segunda-feira, 9 de maio de 2016

Jonathan Carlos Munhoz Saraiva, ex-gerente Bradesco, é preso suspeito de desviar R$ 654 mil de cliente, no AM






Ex-gerente de banco é preso após criar conta falsa e furtar R$ 654 mil, em Manaus 
A conta falsa foi criada em nome de um empresário e dela foram realizados três empréstimos de R$ 100 mil e sete transferências de R$ 15 mil.


Danilo Alves
DEZ Minutos 
portal@d24am.com



Manaus - O ex-gerente do Bradesco, Jonathan Carlos Munhoz Saraiva, 29, foi preso, na rua Ferreira Pena, no Centro, acusado de criar uma conta falsa utilizando o nome de um empresário do Estado de São Paulo para furtar R$ 654 mil. À polícia, ele informou que furtou o valor por acreditar que o cliente estava morto. Jonathan Carlos Munhoz Saraiva foi indiciado por furto qualificado e encaminhado, nesta segunda-feira (9), à Cadeia Pública Raimundo Vital Pessoa onde ficará à disposição da Justiça.

O furto foi realizado em julho de 2014 e a prisão foi efetuada na sexta-feira (6). Na época, segundo o 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Aldeney Góes, Jonathan Saraiva era gerente de um Posto de Atendimento do Bradesco (PAB) localizado nas dependências de uma empresa na avenida Torquato Tapajós, na zona Norte, em Manaus.

Segundo o delegado, por ter acesso ao sistema interno do banco, o ex-gerente, que também atuava como caixa, criou uma conta falsa em nome do empresário paulista e realizou três empréstimos de R$ 100 mil e sete transferências de R$ 15 mil. Os valores eram transferidos para contas de amigos e familiares de Jonathan que utilizou a quantia paga quitar dois imóveis, no Centro, e adquirir um automóvel Cobalt, apreendido pela polícia.

Em 2015, o empresário paulista que não teve o nome divulgado pela Polícia Civil do Amazonas, contatou o Bradesco em busca de informações sobre empréstimos e transferências em seu nome. A instituição bancária iniciou uma apuração interna e, em janeiro deste ano, reportou o caso à polícia.

“Depois que iniciamos as investigações, descobrimos que ele tinha desviado R$ 654 mil da conta falsa e conseguimos o mandato de prisão preventiva, expedido no dia 1º de março pelo juiz da 1º Vara Criminal, Luiz Alberto Nascimento Albuquerque”, disse o delegado.




PS: A grande surpresa deste estelionato é as instituições investirem tanto esforço e tecnologia para barrar crimes alheios e não interceptarem um rampeiro 171 desta desenvergadura agindo dentro da instituição com destreza desavergonhada... Fica parecendo que em casa de enforcado proibido falar em corda... Jorge Schweitzer





Nenhum comentário:

Postar um comentário