segunda-feira, 23 de maio de 2016

Julio Figueiredo, cabeleireiro de Ana Hickmann, explica gravar áudio do atentado ao invés de intervir no Hotel Caesar Business em BH






Cabeleireiro de Hickmann se defende após gravar áudio em atentado
'Nunca pensei em extorqui-la', afirma Júlio Figueiredo, que diz ter ajudado a apresentadora a sair do quarto do hotel e levado a cunhada dela ao hospital.


Ana Paula Andrade
Do EGO, no Rio


Contratado para cuidar do visual de Ana Hickmann em Belo Horizonte, no sábado, 21, o cabeleireiro Júlio Figueiredo diz que tem sido criticado nas redes sociais depois que divulgou um áudio com a discussão entre a apresentadora e o agressor que invadiu o quarto do hotel Caesar Business onde ela estava hospedada. Hickmann foi atacada por Rodrigo Augusto de Pádua, de 30 anos. 

Ele entrou em luta corporal com o cunhado da apresentadora, Gustavo Correa, e acabou baleado e morto - o corpo foi enterrado nesta segunda, 23, em sua cidade natal, Juiz de Fora (MG). 

A cunhada e assessora de Ana, Giovana Oliveira, também foi baleada e segue internada após passar por cirurgia.

Figueiredo conta que estava logo atrás de Gustavo, Giovana e Rodrigo no corredor do hotel e que quando o trio entrou no quarto da apresentadora, logo fechou a porta e ele ficou do lado de fora, sem explicação. "Nunca tinha trabalhado com a Ana, dali só sabia quem era a Giovana, que foi quem me contratou. Comecei a tocar a campainha, mas eles não abriam a porta", lembra o cabeleireiro.

"Estou ainda pior agora, depois que passou. Estou sentindo muita pressão e ouvindo muita gente falando bobagem, dizendo que sou aproveitador, que em vez de chamar ajuda estava gravando. Só gravei porque achei que era uma confusão normal, depois que vi que estava ficando sério. Nunca quis extorquir a Ana, fiz de brincadeira, de zoeira. Quando vi que estava ficando pior, chamei a segurança. 

O hotel que não mostrou isso até agora. Bati na porta do quarto, fiz tudo que pude", explicou Júlio.

 "Fui à recepção chamar os seguranças e disse que tinha um cara armado ameaçando a Ana. Se não chegou ninguém para ajudar, não foi culpa. Ninguém foi até lá, eu estava desesperado no corredor. 

Depois de um tempo chegou um rapaz da manutenção e eu disse que estava preocupado e que a discussão estava acontecendo há bastante tempo. Só então veio alguém da segurança. Mas ele ouviu um pouco e saiu correndo, não voltou mais. Parecia que estava procurando mais alguém para ajudá-lo. Mas ninguém entrou no quarto, minha raiva é essa, e as pessoas que estão me criticando não sabem das coisas".

Segundo Figueiredo, do momento que ele chamou a segurança até ouvir os disparos que atingiram Giovana, passaram-se cerca de dez minutos. "Foi muito tempo para quem está sendo ameaçado, uma eternidade", afirma. "Quem abriu a porta do quarto foi a Ana. Ela saiu gritando muito, pedia socorro, chorava demais. A Giovana saiu junto e acabou caindo na porta do quarto, porque estava ferida. 

Chamei a Ana para a porta que dava para a escada de emergência e um rapaz do hotel a conduziu. E então eu arrastei a Giovana para o elevador. Foi aí que ouvi os outros disparos, porque Gustavo e Rodrigo ainda estavam brigando lá dentro. Coloquei a Giovana no elevador de serviço e a fiquei abanando. Depois fui desesperado atrás de um táxi e então a levei para o hospital".
'Ana me agradecia o tempo todo'

No hospital, a polícia foi acionada. "Lá mesmo expliquei aos policiais que os dois estavam ainda no hotel e que havia um rapaz armado, então eles me mandaram voltar para o local. Quando cheguei, o Rodrigo já tinha morrido. Depois entrei no quarto para conversar com a Ana e ela só me agradecia o tempo todo, por eu a ter ajudado e também socorrido a Giovana. Ajudei a salvar a vida delas", diz ele, chorando bastante, por telefone.




PS: Então, pronto! Tudo explicado! Normal gravar confusão de famoso só até perceber que era tragédia mesmo... JS






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