segunda-feira, 9 de maio de 2016

Waldir Maranhão: O último tijolo na parede








Estamos vestidos de cinzas...

Entre palácios e jaburús silentes no alto do poste do planalto central de Dom Bosco...

Na decaída escuridão da noite sem fim da bandalheira...

Na aurora boreal do campo magnético da generalizada sem vergonheira tupiniquim...

Presos entre a prosa fagueira do Maranhão e o casamento com a  morte do Delcídio...

Já vi, vivi e não acreditei de tudo que estes vagabundos são capazes...

Numa única semente daninha que gerou um puto deputado sequer existe que não um montão de senador estrume...

Políticos vagabundos  saracoteiam por entre a sarça em chamas numa dança do flautista dos ratos hipnotizados em fileira como um clipe Pink Floyd Another Brick in The Wall a caminho da máquina de moer...

Parece o fim...

Onde se aguarda apenas o aparecimento de um  ser com idéias estranhas...

A fera de sete cabeças do Apocalipse capítulo 13...

Puta que pariu...

Tá ruim de segurar com a mão...




Jorge Schweitzer



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