quinta-feira, 21 de abril de 2016

Tiroteio deixa três feridos na Rua Visconde de Pirajá, Ipanema RJ






Disparos em tentativa de assalto na zona sul do Rio deixam três feridos


LUCAS VETTORAZZO
DO RIO



Disparos em uma suposta tentativa de assalto deixaram três feridos na noite desta quinta-feira (21) em Ipanema, zona sul do Rio.

Segundo relatos, um homem teria feito de dois a quatro disparos de revólver em frente a uma unidade das Lojas Americanas, na rua Visconde de Pirajá, próximo à esquina com a rua Aníbal de Mendonça.

Ele estaria com um comparsa. Os dois fugiram e ainda não foram encontrados.

O segurança da loja Wagner Ferreira, 49, foi atingido no peito. Uma mulher que passava no local foi ferida de raspão na nádega. O garçom do restaurante Devassa, que fica na diagonal da loja, identificado apenas como Natan, 29, foi atingido na panturrilha.

Os três foram encaminhados ao hospital municipal Miguel Couto, na Gávea.

A versão coletada com testemunhas no local é a de que foi uma tentativa de assalto à loja.

De acordo com quatro testemunhas ouvidas pela Folha, após efetuar os disparos um homem entrou em um táxi que passava pelo local e fugiu. O segundo teria fugido a pé.

Funcionários de uma empresa que presta serviço para a Tim e que faziam reparos na esquina de onde ocorreram os tiros socorreram o funcionário da loja. Ele foi levado para o hospital no caminhão da empresa. O técnico Marcio Carlos, 41, disse que tomou a atitude porque a ambulância estava demorando.

"As pessoas estavam tentando parar os carros para levar o homem para o hospital. A gente resolveu ajudar. Ele estava acordado e entrou no hospital caminhando", disse.

Parentes do segurança estavam na noite desta quinta em frente ao hospital Miguel Couto. Thayane Godoy, 20, filha do segurança, afirmou que a bala ficou alojada no ombro esquerdo. Um procedimento será feito para a retirada do projétil. Ele se encontra em estado estável.

De acordo com a filha, Ferreira é policial militar reformado e fazia a segurança patrimonial da loja. Ele trabalhava há três meses na loja e prestava o serviço armado. Ele não teria feito disparos, segundo a filha.

A dinâmica do ocorrido ainda não está totalmente clara. De acordo com uma funcionária da loja que acompanhou o colega baleado no hospital –e que pediu para não ser identificada–, tiros foram ouvidos do lado de fora. Os funcionários se jogaram no chão, segundo o relato. Um rastro de sangue ainda era visto na porta do local.

A caixa do restaurante Devassa, Elica Oliveira, 21, disse que ouviu pelo menos dois disparos e presenciou uma correria. Segundo ela, o garçom passa bem. 





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