sexta-feira, 22 de abril de 2016

Corpo do engenheiro Eduardo Marinho de Albuquerque, 54 anos, morto em desabamento de ciclovia, é velado no RJ



 


Extra


Está sendo velado, na tarde desta sexta-feira, no Memorial do Carmo, no Caju, o corpo do engenheiro Eduardo Marinho de Albuquerque, de 54 anos, morto após a queda da ciclovia Tim Maia, em São Conrado. Os pais do engenheiro, a viúva e o filho do casal já chegaram ao cemitério. Eduardo só será cremado neste sábado. Além da família, muitos amigos do engenheiro acompanham a cerimômia.

- Morrer do jeito que ele morreu não é fatalidade. É mais do que isso. É uma tragédia - emocionou-se o advogado Armando Miceli, amigo da vítima.

Os pais do engenheiro, muito abalados, ficaram por um momento em frente ao banner com a foto do filho. A viúva, a médica Eliane Fernandes, chegou acompanhada de outra mulher ao cemitério.

Segundo parentes de Eduardo, o engenheiro, que morava em Ipanema, Zona Sul da cidade, tinha o hábito de correr na ciclovia. Seu corpo foi encontrado no mar pelos bombeiros e identificado pelo cunhado, João Ricardo Tinoco, ainda na areia:

— Eu sabia que ele tinha esta rotina de exercício aqui e quando soube do desabamento, vim direto para a praia e reconheci o corpo — disse cunhado João Ricardo, na ocasião — O trabalho final (da ciclovia) está aí, gerou esta desgraça para uma família e para não sei quantas pessoas estavam de lazer.

Amigo há mais de 30 anos de Eduardo, o engenheiro civil Luciano Chalita Braz, de 53 anos, encontrou a vítima minutos antes de sua morte. Os dois, que costumavam correr juntos na praia, se esbarraram na ciclovia, em direção opostas — Eduardo corria para São Conrado, e Luciano, que estava numa bicicleta, ia para o Leblon.

— Passei por ele, falei “E aí, Eduardo?” e segui com um grupo de 12 ciclistas em direção ao Leblon — diz o engenheiro civil, que se formou na faculdade com Eduardo: — O mar estava muito violento, as ondas estavam muito fortes e parte da ciclovia estava molhada. Cheguei a frear algumas vezes para não me molhar.

A outra vítima da queda da ciclovia é Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos. Bombeiros estão em buscas de outros possíveis desaparecidos, mas até o momento ninguém foi encontrado.




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