sábado, 15 de setembro de 2012

Yamandu Costa no Largo do Machado ainda há pouco...






PS: Yamandu é um músico sensacional e sem frescuras... Deve ser o único gaúcho que usa bombachas e alpargatas roda quanto eu... Certa vez encontrei o Yamandu tocando na Lapa no primeiro bar que iniciou esta moda de boa música por lá e se transformou em point definitivo da noite do RJ... Acho que o local se chamava Semente, quase na entrada da Rua Joaquim Silva... A dona do barzinho foi tão perseguida por Lei do Silêncio e outras artimanhas até que desistiu... Na época eu passava pela Joaquim Silva e encontrei um traficante com fuzil cruzado no peito que até achei que cenográfico e bati em seu ombro achando que era filmagem da Globo no local... Que nada, era de verdade... E nenhum Poder Público incomodava a boca de fumo mais antiga do Rio de Janeiro que existe até hoje apelidada de Boca da Véia... Fica ali ao lado daquela escadaria de azulejos famosa... Poder Público gosta de jogar para a platéia com Choque de Ordem fictício e permite a boiada evoluir com porteira escancarada... Ah, sim... Pô, desculpem... Yamandu é fantástico... No dia em que assisti na Lapa estava trêbado mas com a mesma sonoridade de sempre... Acho que até dormindo Yamandu é superior a maioria dos violonistas que já escutei... Agora, veja bem Yamandú, sou perito; já assisti ao vivo Mão de Vaca e Baden... Salve Yamandú! Jorge Schweitzer







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