sábado, 15 de setembro de 2012

Léomagno Aparecido, de 23 anos, é morto com tiro de espingarda pela ex-esposa Léia Oliveira, 33 anos, em Almada Portugal




ALEXANDRE PANDA E AUGUSTO FREITAS DE SOUSA


Passaram a tarde na Conservatória de Almada, onde Léia Oliveira, 33 anos, tinha levado o marido Léo Magno França, 23 anos, para assinar o divórcio. Na mala, a mulher, que era vítima de violência doméstica, trazia uma caçadeira de canos serrados. Como o homem se recusou a assinar, abateu-o à porta da conservatória e entregou-se à PSP.

Esta sexta-feira, a cabeleireira e o marido decidiram ir à 2.ª Conservatória do Registo Civil de Almada, onde iriam assinar o divórcio. Léo e Léia estavam casados há cinco anos e tinham um bebé de dois, mas o casal já não se entendia. A mulher sofria de violência doméstica e já se tinha queixado várias vezes à PSP, na Costa da Caparica, onde viviam. "Ele era muito agressivo e tratava-a mal. Ouviam-se muitos gritos e insultos e ela sempre aguentou sem nunca se queixar", disse ao JN um vizinho do casal.

Caçadeira na mala

Ao que o JN apurou, a criança foi ontem entregue à irmã de Léia, para que ela e o marido fossem à conservatória. Mas naquele local, Léo recuou, já não queria assinar o divórcio e passou a tarde em avanços e recuos. Terá mudado de opinião dizendo, ora que assinava os documentos, ora que não assinava. A atitude do desempregado, que durou até ao encerramento dos serviços, enfureceu Léia. Quando saíam os dois da conservatória, a mulher baleou o marido com a caçadeira de canos serrados sacada da mala que trazia com ela, o que indicia que já premeditara o crime.

O disparo assustou muita gente na movimentada Praça São João Baptista, em Almada. "Ouviu-se um estrondo e foi muita gente para perto do corpo", disse, ao JN, uma moradora.

A PSP chegou rapidamente ao local e deteve a mulher que não ofereceu resistência. Foi para a esquadra do Pragal, onde confessou tudo à PJ.




PS: A espingarda de cano serrado foi comprada por Léia Oliveira de traficantes por 500 euros... JS



4 comentários:

  1. Eu até a entendo...Pobre mulher!

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  2. Se fosse ao contrário: o marido comprado uma espingarda de cano serrado e dado um tiro na esposa...
    Você entenderia igualmente este 'pobre' homem?

    JS

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  3. pois é , PORTUGAL tb não da assistência a mulher,nestes casos de violência doméstica ai a infeliz , cansada resolve se livrar do encosto a bala .

    depois ainda reclamam pq a mulher protesta em marcha das vadias, FEMEN e cia.

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  4. Mas vendo pelo lado dela, longo período de agressões físicas e verbais. Poucas mulheres partem direto para a separação e muitas dão entrada no processo de divórcio, para na hora H desistir, por medo, por insegurança...
    Essa mulher aqui, tentou levar até o fim a separação e o marido a humilhando, quem sabe mais o que... Ele provocou a reação, com suas ações ao longo de alguns anos e também antes do fim trágico que teve.

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