quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Fábio José Silva Coelho, diretor geral do Google Brasil, é preso em SP em razão do vídeo no YouTube sobre Alcides Bernal, candidato do PP à prefeitura de Campo Grande MS






Juiz de MS envia alvará de soltura para diretor do Google detido em SP 
Executivo foi levado para a sede da Polícia Federal em São Paulo. 
Assessoria da Google Brasil não se manifestou sobre a detenção. 

Do G1 MS 

O juiz Flávio Saad Perón, da 35ª Zona Eleitoral de Campo Grande, enviou nesta quarta-feira (26) à Polícia Federal de São Paulo um alvará de soltura para a liberação do diretor geral do Google Brasil, Fábio José Silva Coelho, detido durante a tarde. 

A assessoria de imprensa da empresa não se manifestou sobre a prisão 

 “No próprio pedido de prisão [emitido no sábado] dizia que ele [Coelho] seria apenas ouvido e depois liberado. É um crime de menor potencial. Ele será julgado pelo Tribunal de Pequenas Causas”, disse Perón ao G1. 

 De acordo com a decisão judicial, o Google não retirou do YouTube dois vídeos que continham calúnias, injúrias e difamações contra Alcides Bernal, candidato à prefeitura de Campo Grande pelo Partido Progressista (PP). 

Por isso, a Justiça Eleitoral em Mato Grosso do Sul emitiu mandado de prisão contra o empresário. 

Outro lado 

 Sobre os vídeos, a assessoria da Google Brasil afirmou ao G1, antes da prisão de seu diretor, que recorre das decisões e que não é responsável pelo conteúdo publicado por usuários no YouTube. 

"O Google está recorrendo da decisão que determinou a remoção do vídeo do YouTube porque, em sendo uma plataforma, o Google não é responsável pelo conteúdo postado em seu site". 

Caso Conforme o juiz, o Google apresentou uma petição para que a decisão de retirar os vídeos fosse reconsiderada, alegando que não se tratava de propaganda eleitoral negativa. 

O juiz indeferiu os pedidos e intimou a empresa para cumprir a obrigação, sob pena de prisão de seu representante legal e suspensão dos acessos dos sites do Google por 24 horas. 

Ainda segundo Perón, a empresa reafirmou que não cumpriria a decisão. Para retirar o site do ar, conforme Perón, a Embratel foi intimada. 

De acordo com a assessoria da empresa, a determinação judicial será cumprida, mas antes algumas informações técnicas sobre o processo foram solicitadas ao TRE/MS. 

“Com ajuda de um técnico colhi as informações e as enviei para a Embratel. Devo dar um prazo de três a cinco dias para que eles cumpram a intimação”, afirmou Perón.



PS: A agilidade da Justiça para servir interesses de políticos contrasta com o desempenho no geral para punir crimes cometidos pelos mesmos políticos ou parentes e/ou amigos deles... JS









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