Ontem de madrugada recebi três recados dos assassinos de Joanna Marcenal...
Eles haviam parado mas resolveram retornar...
Agora, deixa eu confessar...
Prefiro que eles descarreguem todo repertório de impropérios....
Quero que eles me deixem descontrolado...
Quero que eles não me esqueçam...
Quero que seja insuportável...
É o meu combustível...
Quero que eles consigam me atingir de forma tão certeira que não me reste outra alternativa que não ir atrás deles para que qualquer deles repita na minha cara...
Quero que eles não me permitam recuar jamais...
Não me permito ter medo de animais que torturam e matam uma criança de cinco anos de idade amarrada pelos pés e mãos sobre fezes e urina...
Agora, curioso que eles diminuíram palavrões e estão ofendendo com mais cuidado desde domingo passado...
Mais uns dois trancos e eles passam a me chamar de cara de melão...
Mais três eles me chamam de doutor...
Eles aprenderão a nos respeitar na marra...
Eles terão que respeitar a memória da menina refletindo na cadeia esfregando latrina...
E...
Lógico que eles não querem trombar comigo por aí, só que a soberba deles não permite que eles parem com o rabo enfiado entre as pernas...
Esta mesma arrogância que levou estes vagabundos a torturarem e matarem Joanna Marcenal ao não conseguirem se fazer amados pela menina...
A menina Joanna foi massacrada como demonstração que eles se acham superiores e nada temem...
André Rodrigues Marins e a madrasta Vanessa Maia Furtado deixaram Joanna na sala do apartamento durante um dia inteiro em semi-coma e só a levaram para o Rio Mar para evitar que a Perícia fosse feita no local descobrindo a mecânica da tortura...
Para a operação de retirada da criança do apartamento convocaram seus pais, avós paternos de Joanna, que ao chegarem no hospital foram encaminhados, pela Dra. Sarita Fernandes, todos à psiquiatria já que não diziam coisa com coisa e pareciam estar sobre efeito de drogas...
Enquanto Vanessa Maia Furtado tentava comparecer ao sepultamento de Joanna para disfarçar a culpa e foi expulsa, André Rodrigues Marins comia algodão doce na esquina próxima ao Terreirão brincando muito alegre com suas duas outras filhas como se nada houvesse acontecido...
É o padrão de comportamento de sociopatas sem ego ou sentimento de culpa...
Não seria eu que seria poupado da audácia deles imaginando que não revidariam minha perseguição...
Agora, fiquem tranquilos...
Tudo será resolvido na forma da Lei...
Nenhum deles escapará...
Nem que o diabo em pessoa me peça para recuar...
Vou até o fim...
Jorge Schweitzer
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