A estudante Isadora Faber, de 13 anos, contou nesta quarta-feira em seu blog que foi obrigada a comparecer juntamente com o pai a uma delegacia na tarde desta terça-feira. A causa: uma professora registrou um boletim de ocorrência por calúnia e difamação, segundo a garota.
Isadora ficou nacionalmente conhecida por ser a autora da página Diário de Classe, em que ela denuncia os problemas de sua escola, em Florianópolis.
A intimação da delegacia, postada na rede social, mostra que ela foi avisada na segunda-feira de que deveria comparecer para prestar esclarecimentos nesta terça.
“Nunca tinha entrado numa delegacia antes, mas lá dentro todos me trataram muito bem mesmo”, afirmou a aluna na página.
Ela se disse surpreendida. “Para mim o assunto já estava encerrado desdo (sic) início do mês”.
Em 24 de agosto, Isadora escreveu que a professora de português da escola, identificada como “Queila”, fez uma aula para humilhá-la diante dos colegas. De acordo com o relato, todos entenderam que o “recado” - sobre não falar da vida do professores - era para ela.
Quatro dias, depois, a aluna publicou que a professora pediu desculpas, que foram aceitas.
Desde que a página Diário de Classe, criada em julho, ganhou fama, muitas coisas mudaram na Escola Municipal Maria Tomázia, na capital catarinense. Problemas comuns às instituições de ensino públicas, como fechaduras e ventiladores quebrados, foram resolvidos. Um professor de matemática chegou a ser demitido após denúncia da aluna.
Policiais na 8ª Delegacia de Polícia da Capital, onde Isadora afirma que foi na tarde desta terça, afirmaram que só será possível confirmar o teor dos esclarecimentos da garota – e o possível andamento do caso - com o escrivão que fica no cartório do local, nesta quarta-feira.
A página de Isadora tem mais de 253 mil fãs no Facebook.
PS: Se alguém tiver o nome completo desta professora Queila, por favor me envie... Vamos tornar esta imbecil famosona... Salve Isadora Faber... Quando eu tinha 15 anos fundei um jornal na escola que era um sucesso, vendia tudo em cinco minutos de recreio; era época da repressão e volta e meia eu era chamado na Diretoria para ser interrogado (amigavelmente) por homens de paletó (incluindo o temido delegado Pedro Sellig do DOPS gaúcho) que achavam que nossas zoações poderiam ter algum recado subversivo... Que nada, eu e meus amigos do Grêmio só nos divertíamos... Existia um professor de EMC que dizia que eu jamais deveria recuar e eu nem sabia do que ele se referia... Este professor sumiu inexplicavelmente... Professores na época eram nosso parceiros de lutas... Atualmente uma idiota Queila qualquer ameaça uma menina maravilhosa destas com Polícia... Estou ficando com implicância com professoras de português e matemática... Parece carreira de psicólogo onde vários entram para se tratar... JS
Parabéns Isadora! Já foi tempo, em que professores/as podiam maltratar os alunos/as e esses/as tinham que ficar cabisbaixos e aguentar a humilhação. A escola e os professores estão aqui para instruir e formar e não para exigir, que os alunos aceitem serviços de baixo nível sem que possam exercer críticas. Aqui na Alemanha, os alunos podem dar nota aos professores em uma página na internet que se chama "spickmich" e também os pais, podem usar dos seus direitos para elogiar e criticar professores e escolas na página "Schulradar", o que significa "Radar escolar". Essas páginas são realmente de muita valia, porque ajudam os pais na escolha de boas escolas para os seus filhos e olha que ninguém poupa elogios ou críticas para os bons e maus professores. Lógicamente, os maus pedagogos têm horror dessas páginas, mas por outro lado, elas são como uma "injeção de boa vontade" naqueles que ainda não entenderam que lecionar é uma vocação e não uma profissão para aqueles, que querem "jogar" a frustração sobre as crianças. Levar a público a sua opinião sobre a sua escola e seus professores é exercitar a democracia.
ResponderExcluirMesmo de longe, você tem o nosso apoio!
Celia, Vincent, Georg e Christoph
Queila Fabiane Borges Rossi
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