terça-feira, 25 de setembro de 2012

Jorge Schweitzer, Bonitinho mas Ordinário...




Fiquei imaginando que o título acima seria sem propósito... 

Lógico... 

Pensei em postar horroroso e ordinário... 

 Mais apropriado a realidade... 

 Mas... 

 Não combinaria... 

 Ficaria sem sentido com a obra... 

 Existe pelo menos uma bela no descaminho oculto que adoraria agarrar minha sombra e gritar: 

 - Taxista! Taxista! 

 Tal uma Lucélia Santos agarrada a quem odiava como negro sujo cuspindo na minha cara... 

Tal uma louca de Gibran que teve todas máscaras roubadas... 

 Inevitável... 

 Acha que me odeia mas conserva o mesmo sentimento gêmeo antagônico que atormenta... 

 Me lê ao dia  e cruza sua noite inteira... 

 Acorda na insônia jurando que irá nunca mais me procurar na Rede... 

Não consegue dormir...

 Liga o computador... 

 Me acha... 

Me navega...

 Pela última vez... 


 Pela manhã retorna... 

 Vida que segue... 

Se esconde não...

Pode chegar com o sol na mão...

O coração é grande...




 Jorge Schweitzer










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