Fiquei imaginando que o título acima seria sem propósito...
Lógico...
Pensei em postar horroroso e ordinário...
Mais apropriado a realidade...
Mas...
Não combinaria...
Ficaria sem sentido com a obra...
Existe pelo menos uma bela no descaminho oculto que adoraria agarrar minha sombra e gritar:
- Taxista! Taxista!
Tal uma Lucélia Santos agarrada a quem odiava como negro sujo cuspindo na minha cara...
Tal uma louca de Gibran que teve todas máscaras roubadas...
Inevitável...
Acha que me odeia mas conserva o mesmo sentimento gêmeo antagônico que atormenta...
Me lê ao dia e cruza sua noite inteira...
Acorda na insônia jurando que irá nunca mais me procurar na Rede...
Não consegue dormir...
Liga o computador...
Me acha...
Me navega...
Pela última vez...
Pela manhã retorna...
Vida que segue...
Se esconde não...
Pode chegar com o sol na mão...
O coração é grande...
Jorge Schweitzer
Nenhum comentário:
Postar um comentário