O Dia
O ex-PM Carlos Ari Ribeiro, o Carlão, acusado de ser o matador de uma das principais milícias do Rio, morreu durante uma troca de tiros com agentes da Polícia Civil, na tarde deste sábado, em Cosmos, na Zona Oeste.
Ele ainda foi levado para o Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, mas não resistiu e morreu.
O miliciano foi alvo de operação realizada por agentes da 40ª DP (Honório Gurgel) e Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
Na noite do dia 1º de setembro de 2011, Carlão fugiu da Unidade Prisional (antigo BEP), em Benfica.
Carlão foi denunciado por seis homicídios à Justiça, por promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.
Acusado de pelo menos mais dez assassinatos, Carlão já foi condenado na 42ª Vara Criminal por porte ilegal de arma e receptação a 7 anos e 1 mês de prisão.
Na sentença, a juíza Alessandra de Araújo Bilac determinou a perda do cargo de soldado da PM e não concedeu o direito de ele recorrer da decisão em liberdade.
Em 13 de maio de 2011, Carlão marcou encontro com Jadir Jeronymo Júnior, o Gorilão, às 20h51 — ambos já haviam sido denunciados por tentar matar um PM.
Uma hora depois, Carlão, numa só emboscada, matou a tiros, além de Gorilão, Denilson Santos, o Bochechudo, e Leandro Soares Matias, o Léo, num campo de futebol na Zona Oeste.
Carlão é acusado de ter matado, horas antes, Uilder Eduardo Espírito Santo, em Campo Grande.
Para atrair Gorilão até a morte, por suposta traição à cúpula da Liga da Justiça, o miliciano alegou a venda de pistola e pediu para avisar a Bochechudo que ‘ele não se arrependeria’ do negócio.
Para esconder o crime, os corpos foram queimados.
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