Do G1 ES
O taxista Rodrigo Moreira Neves, de 38 anos, foi assaltado na madrugada deste sábado (25), no bairro André Carloni, na Serra, Espírito Santo. Ele acionou o "botão do pânico" e recebeu um telefonema da empresa de rastreamento veicular. Após a ligação, o rapaz foi atingido por três disparos de arma de fogo, sendo um na cabeça. Mais de 1 hora depois do chamado, a polícia chegou ao local. De acordo com a Polícia Militar, há indícios de falha humana no atendimento.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Rodrigo está internado em estado gravíssimo no Hospital Dório Silva, na Serra. Segundo a família, os médicos informaram que ele tem apenas 5% de chances de sobreviver. A esposa do taxista Andressa Pereira disse que não sabe como vai dar conta da situação. Parentes e amigos estão revoltados. De acordo com eles, quando Rodrigo acionou o botão do pânico a empresa de rastreamento ligou para o celular dele para saber o que estava acontecendo. "A atendente tinha que chamar a polícia e não ligar para ele. O carro tinha GPS", disse Andressa.
A empresa de rastreamento informou que usou o procedimento correto, que é ligar para quem solicita e perguntar a 'senha'. Como a vítima não respondeu, foi constatado que ela estava em risco. Segundo a empresa, foi enviado um alerta para o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), que demorou no atendimento.
Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), à 1h38 da madrugada, a atendente a empresa de GPS fez a primeira ligação para o Ciodes informando o sequestro e pedindo o socorro. À 1h47 ela faz outra ligação. Quatro minutos depois, ela informou que o taxista estava na Rodovia do Contorno. Foram mais quatro ligações informando a localização do taxista. Às 2h42, ela informou que o táxi havia sido desligado e novamente ligado. Nessa hora, uma ambulância que passava pelo local achou o taxista baleado. E só aí que a policia chegou.
O comandante geral da PM Ronalt William disse que, nesta segunda-feira (27), vai ser aberto um procedimento para apurar se houve ou não falha humana no atendimento.
PS: Pois é, se não houvesse o raio do 'botão do pânico' talvez estivesse vivo... Acho que o procedimento está errado... Alguém pede socorro por estar em risco e a empresa rastreadora liga de volta para perguntar se está tudo bem... Peraí?! Ligar de volta é quase como decretar a morte do portador desta porcaria de alarme... Conheço duas pessoas que portam esta josta de 'botão do pânico' em razão que são muito visadas pela profissão e nunca entendi para que serve se não para atender interesses dos patrões... Este taxista do ES possuia para evitar roubo do seu carro ou por cláusula da seguradora... Lhe custou a vida... JS
Existe uma política de sempre beneficiar o bandido.
ResponderExcluirProtegendo-o, dando tempo para que ele possa fugir, condenando a ficar em liberdade...
Enquanto as vítimas são sempre culpadas: deve ter reagido, fez movimento brusco e assustou o coitado do assaltante que estava nervoso.
Neste caso, a vítima, que estava trabalhando e pagava para ter segurança foi penalizada também.
Os trabalhadores honestos estão cercados por criminosos em todas as esferas, nacionais, estaduais, municipais e instituições uniformizadas.
Não se tem mais para onde correr.