Humberto Trezzi
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A Polícia Civil procura um taxista suspeito de mais um sangrento crime passional em Porto Alegre, cometido na noite de quarta-feira. O homem é suspeito de ter matado a ex-companheira, a funcionária pública municipal Janice Maria Laux, 51 anos, com quatro tiros de revólver calibre 38. O casal havia se conhecido pela internet há pouco mais de um ano, segundo informações colhidas pela polícia.
Janice foi encontrada morta em um apartamento da Avenida Farrapos, no bairro Floresta, por volta das 19h. Policiais militares, ao chegarem ao local, encontraram o corpo com marcas de tiros no rosto e no peito. Todos os indícios são de que o ex-companheiro, também de 51 anos, tenha cometido o crime. Testemunha, a locatária do apartamento informou à polícia que viu o taxista chegar à residência e em seguida ouviu disparos. O atirador fugiu logo depois. O nome do suspeito não foi divulgado pela polícia.
Conforme informações levantadas pelos investigadores, o casal se conheceu em sites de relacionamento como o Facebook. Natural de Cruz Alta, o taxista morava no Espírito Santo e teria vindo algumas vezes a Porto Alegre, até passar a residir na capital gaúcha. Funcionária da Secretaria Municipal da Fazenda, Janice era formada em Contabilidade pela Unisinos.
Vítima pagava aluguel do apartamento do taxista
Em 30 de junho, Janice registrou uma ocorrência de ameaça de morte, que teria recebido do ex-companheiro. Conforme depoimento da servidora, ele também ameaçava matar o afilhado dela, um rapaz de 23 anos. O taxista teria dito que contrataria bandidos para invadir a residência dela e, depois de assassiná-la, iria se matar.
— Como não houve pedido de representação criminal da denúncia, ela não recebeu a medida protetiva da polícia. Perguntada se queria que o caso fosse adiante, Janice disse que não — afirma o delegado Arthur Raldi, da 2ª Delegacia de Homicídios.
Divorciada, Janice morava no bairro Santana, mas partilhava o apartamento ocupado pelo namorado — ela pagava o aluguel. Conforme amigos, a vítima teria buscado roupas e outros pertences no local, já que tentava terminar de vez o relacionamento. Embora nunca tenham se casado oficialmente, os dois já tinham assinado na Justiça um termo de dissolução de união estável.
Policiais acreditam que o ex-companheiro possa ter premeditado o crime. Na segunda-feira, ele se despediu de colegas taxistas, dizendo que deixaria Porto Alegre. Ele então hospedou-se em hotel. Os agentes da 2ª Delegacia de Homicídios revistaram o quarto e encontraram gravações e um pen drive, que serão analisados.
O suspeito trabalha em uma empresa de táxi e tinha ponto no aeroporto Salgado Filho. Policiais passaram a quinta-feira à procura dele, inclusive em outras cidades. Havia suspeita de que pudesse ter fugido para o Espírito Santo, mas buscas não confirmaram a hipótese. Raldi aguarda mais depoimentos, mas cogita pedir a prisão preventiva do suspeito.
PS: Ainda não entendi razão do nome e fotos do sujeito não haverem sido disponibilizados para publicação... Assassino a gente tem que espalhar foto e nome intensamente para infernizar a vida dele até enfiá-lo no inferno... Agora, pô, na boa... Relacionamento pela Internet é furada... Sinceramente que não acredito que possa dar certo a não ser para encontros eventuais sem nenhum compromisso... Teve um caso parecido, acho que em Tramandaí, que igualmente acabou em morte de uma médica que se envolveu com um marceneiro ou pedreiro... Pode ter uma ou outra excessão para confirmar a regra, mas... JS
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