sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Angelita Pinto, aluna de Ciências Contábeis de 28 anos, passa mal na FMU de SP e morre antes da chegada da ambulância do Samu
Aluna de ciências contábeis passou mal em faculdade na Zona Sul de SP.
Marido diz que ela esperou mais de 40 minutos por atendimento.
A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo informou que o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) demorou 19 minutos para chegar a uma faculdade da Zona Sul da capital onde uma estudante morreu após passar mal na noite desta quinta-feira (23). Angelita Pinto, de 28 anos, sentiu-se mal dentro de uma sala de aula da unidade Itaim Bibi das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).
Segundo a Secretaria da Saúde, o Samu recebeu o chamado para a ocorrência às 21h46 e chegou ao local às 22h05. Antes disso, entretanto, uma equipe do Corpo de Bombeiros já prestava os primeiros socorros à universitária, segundo a secretaria. Até as 9h desta sexta os bombeiros ainda não haviam informado a que horas chegaram a FMU.
saiba maisAluna passa mal em sala de aula e morre após esperar por socorro
Familiares e colegas de faculdade afirmam que o socorro do Samu demorou 42 minutos para chegar à universidade. No boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar é informado que Angelita passou mal às 21h30 e que a ambulância do Samu só chegou às 22h12, como mostrou o Bom Dia Brasil desta sexta-feira (24). Ainda segundo a reportagem, a família acusa a faculdade de omissão de socorro. Até as 9h, a FMU ainda não havia se pronunciado sobre o caso.
Fotos tiradas pelos alunos mostram o desespero para tentar salvar Angelita, aluna do primeiro semestre do curso de ciências contábeis. A universitária tinha arritmia cardíaca, mas, por orientação médica, havia parado de tomar os remédios há um mês, segundo o marido, José Carlos dos Santos.
De acordo com Santos, ela disse para uma amiga que não estava se sentindo bem. Em seguida, sentiu uma tontura e desmaiou. Colegas e bombeiros tentaram reanimar a estudante.
Santos reclamou da falta de socorro dentro da faculdade e da demora na chegada do socorro. “Não tem uma enfermeira. Não tem nada”, disse. A perícia passou parte da madrugada desta sexta-feira (24) na faculdade. O corpo de Angelita só foi liberado por volta de 4h30.
Do G1 SP
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Em casos como esses, fibrilação atrial, AVC, etc. , cada minuto perdido sem o tratamento adequado representa a diferença entre o viver ou morrer.
ResponderExcluirCelia C.