Marcos Nunes
De acordo com a denúncia do Ministério Público, resultado do exame antropológico, feito por médicos legistas do Instituto Médico-Legal sugere que a ossada encontrada às margens do Rio, em Belford Roxo, no dia 30 de junho, é mesmo de Juan. O cadáver chegou a ser identificado inicialmente como sendo de uma menina, mas, no dia 6 de julho, a chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, disse que um exame de DNA revelou que o corpo era de Juan.
O exame antropológico foi feito a partir de uma sobreposição de imagens do crânio de Juan e de uma fotografia do menino. Pelo menos 21 pontos foram analisados e todos, de acordo com análise dos peritos, se encaixaram perfeitamente. A idade provável da ossada examinada varia de 10 a 12 anos. Ainda não há resultado dos exames de DNA, requisitadas pela Defensoria Pública, cujas amostras seriam levadas para laboratórios do Rio e de São Paulo.
Juan desapareceu no dia 20 de junho deste ano, logo após uma incursão da PM no bairro Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Na operação policial, o irmão de Juan de 14 anos e um jovem, de 19, foram baleados. Quatro PMs do 20º BPM que participaram da operação já estão presos.
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