Marcos Nunes
Mais um policial militar, além de outros dez que já estão atrás das grades, pode ter a prisão decretada pela Justiça, nos próximos dias, por participar do planejamento e morte de Patrícia Acioli. Lotado no 12º BPM (Niterói) na época do crime, o PM é suspeito de, dias antes do assassinato, ter levado o tenente Benitez e outros dois policiais militares até o condomínio onde a magistrada morava, no bairro de Piratininga, Região Oceânica de Niterói. A informação consta do depoimento do cabo X. dado à Justiça.
Carro custou R$ 4 mil
O PM de Niterói teria sido convidado pelo cabo Jeferson de Araújo Miranda, com quem já teria trabalhado no 7 BPM (Alcântara), para dar as informações que o grupo precisava. De acordo com o depoimento do cabo X., o tenente e dois policiais encontraram o PM do 12º BPM na Praça do Barreto, em Niterói. De lá, seguiram no carro do oficial para o bairro de Piratininga.
O PM indicou, então, o acesso ao condomínio da magistrada e a casa onde a juíza morava. Em seguida, o grupo voltou para Niterói. No depoimento, o cabo afirma que os PMs acusados do crime compraram por R$ 4 mil uma motocicleta Falcon e um Fiat Palio.
Os dois veículos teriam sido utilizados para perseguir a juíza, na noite em que ela foi assassinada. Após o homicídio, o Palio foi incendiado por dois PMs em um descampado, atrás da favela Jardim Catarina, no bairro Santa Luzia, em São Gonçalo. A moto, além de duas pistolas e um revólver 357 que também teriam sido usados no crime, foram levados pelo tenente, de acordo com o cabo X.
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