sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Alex Alcântara de Arruda, 22 anos, é preso e reconhecido pelo assassinato de Daniela Nogueira Oliveira, 25 anos e grávida de nove meses
Polícia prende suspeito de matar grávida em São Paulo
Jovem de 22 anos foi reconhecido por testemunha nesta sexta.
Ele estava foragido e tem duas passagens por roubo.
Marcelo Mora
Do G1 São Paulo
A polícia prendeu um homem de 22 anos suspeito de matar a secretária Daniela Nogueira Oliveira, de 25 anos, que foi baleada na cabeça em uma tentativa de assalto na Zona Sul de São Paulo.
Segundo a Polícia Civil, o jovem foi detido nesta sexta-feira (11) por policiais militares em uma favela na região do crime.
Chamou a atenção dos PMs a semelhança do preso com o homem que aparece no retrato falado divulgado pela Polícia Civil.
De acordo com o delegado Lawrence Luiz Fernandes Ribeiro, Alex Alcântara de Arruda foi levado ao 37º Distrito Policial, no Campo Limpo, e reconhecido.
“A testemunha reconheceu sem sombra de dúvidas. Com base no reconhecimento que ela fez, foi indiciado por latrocínio consumado e foi pedida a prisão temporária dele.”
Segundo o Ribeiro, o suspeito se recusou a falar com os policiais.
Ao levantar a ficha criminal do preso, o delegado verificou que Arruda estava foragido de uma penitenciária de Guarulhos, na Grande São Paulo, desde novembro de 2011.
O jovem foi condenado duas vezes por roubo. O delegado acrescentou que, desde a tarde de quinta, quando o retrato foi divulgado, cerca de 30 pessoas parecidas com o retratado foram ouvidas e liberadas.
Agora, a polícia procura outro homem que participou do crime.
Quem tiver informações sobre o paradeiro dele pode ligar para o Disque-Denúncia, no número 181. O anonimato é garantido.
Crime
Daniela, que estava grávida de 9 meses, foi atingida na cabeça na noite de terça-feira (8) após estacionar o carro próximo ao condomínio onde morava, no Campo Limpo.
Levada ao Hospital Municipal do Campo Limpo, deu à luz Gabriela.
A menina, que nasceu de uma cesariana de emergência, foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do centro médico e liberada na quinta.
Ela passa bem.
No mesmo dia, Daniela teve a morte cerebral atestada pelos médicos.
A família decidiu doar os órgãos dela.
Como a vítima era jovem e saudável, puderam ser retirados coração, rins, pulmões e córneas.
Pelo menos seis pessoas foram beneficiadas.
O corpo de Daniela foi velado e enterrado nesta sexta, Cemitério e Crematório Parque dos Ipês, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.
Cerca de cem amigos e familiares compareceram à cerimônia.
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