quinta-feira, 23 de junho de 2011

André Marins, o torturador do Santo Inquérito

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Pôs bueno...

Vamos tentar entender a lógica bizarra judicial que tentam nos empurrar guela abaixo no Caso Joanna...

André Marins torturou violentamente sua filha Joanna Marcenal, 5 anos, num demente ritual macabro mas não é responsável por sua morte...

Seguindo este surreal princípio da Lei tupiniquim do prédio espelhado da Avenida Antonio Carlos jamais alguém assassinou ninguém em toda história da humanidade...

Caim só pretendia dar um susto em Abel que morreu porque quis...

Jesus Cristo foi chicoteado, crucificado com pregos pelos pés e mãos e teve seu peito transfixado pela lança de um cinturião romano mas sua causa mortis é apregoada por pastores eclesiásticos a todos nós para nos salvar do pecado venial que carregamos desde o primeiro suspiro...

Hitler conduziu á câmera de gás milhões de judeus, que ousaram inalar...

Luther King recebeu um tiro mas o que lhe matou foi a hemorragia interna...

Kennedy alvejado teve esmigalhado seu crânio mas Lee Oswald somente apertou o gatilho e Robert president teve a petulância de prostrar-se num carro conversível na linha de tiro naquela rua de Dallas...

Stuart Jones teve sua boca introduzida no escapamento de um jipe no pátio do quartel da Barão de Mesquita vindo a morrer por asfixiado em razão que o Amilcar Lobo não informou que haviam ultrapassado limites desumanos...

É a desculpa Mariel Mariscott que zombava que somente fazia o furo da bala e quem matava era Deus...

Os verdugos da Inquisição tinham princípios da Madre Igreja Católica que lembram o Caso Joanna para compreendermos André Marins e seus defensores já que após manietar a criança com fita crepe nos pés e mãos sob fezes solicitou pensão alimentícia enquanto sua filha em estado vegetativo na Clínica Amiu de Botafogo...

Carrascos religiosos tinham metodologia de tortura para não matar...

O objetivo era alquebrar suas vítimas até a degradação total física e mental sem ocasionar óbito imediato...

Tanto primor na sandice tem explicação que não piedade humana...

Caso o torturado morresse todo seu espólio seria da Igreja Católica integralmente...

Se sobrevivesse, metade seria do carrasco e a vítima teria um novo nome de convertido...

Novos cristãos recebiam sobrenome de árvores - nogueira, figueira - , animais pequenos - barata, coelho - ou profissões ou origem - schneider/alfaiate, schweitzer/suiço, schumacher/sapateiro...

O carrasco André Marins teve negado seu anseio pecuniário de pensão alimentícia quando Joanna já não vivia...

Censores padrinhos do torturador ainda tentam lucrar 30 moedas na bacia das almas...

Joanna torturada e heróica contrariou o Santo Inquérito deformado do Recreio dos Bandeirantes e a Internet excluiu definitivamente Marins de seu nome...

Para sempre, simples e tão somente:

Joanna Cardoso Marcenal...





Jorge Schweitzer




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