O vereador Paulo Pinheiro e o deputado estadual Marcelo Freixo, em frente ao Hospital de Saracuruna Foto: Fábio Guimarães / Extra
Aline Custódio e Thamyres Dias
Os quatro policiais suspeitos de envolvimento no desaparecimento do menino Juan Moraes foram afastados do Grupamento de Ações Táticas (GAT) enquanto as investigações sobre o caso continuam. Por enquanto, eles trabalham em áreas distantes da comunidade Danon.
— Decidi afastar os policiais do GAT, mas eles continuam nas ruas. Se ao longo da investigação o delegado julgar necessário, ele pode decretar a prisão preventiva deles. Até o momento não há provas — afirmou o comandante do 20º BPM (Mesquira), coronel Sérgio Mendes.
Paralela à investigação da 56ª DP, uma sindicância da Polícia Militar também trabalha para apurar os fatos. Segundo o coronel Mendes, policiais do serviço reservado do 20º BPM procuram na comunidade indícios que ajudem a entender o que aconteceu na noite do último dia 20.
A PM também solicitou informações do GPS do carro da equipe que atendeu à ocorrência, registrada pelo 190. O objetivo é comparar os dados com o que foi dito pelos policiais em depoimento no batalhão, na terça-feira à noite.
— Os PMs não têm outros registros que desabonem suas condutas. Mas é claro que estamos trabalhando com a hipótese de que eles estejam envolvidos no sumiço do Juan. Não estou aqui para proteger ninguém — concluiu o comandante.
Parlamentares acompanham o caso
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, deputado Marcelo Freixo (PSOL), e o vereador Paulo Pinheiro (PPS) estiveram no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, na tarde desta sexta-feira, e conversaram com Weslley e Wanderson, que estão em enfermarias separadas.
À família de Weslley, o deputado propôs a inclusão do jovem no Programa de Proteção Especial para Crianças, Adolescentes e Familiares em Situação de Emergência, do Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente.
— A família está com medo. Weslley é uma testemunha, pois viu o irmão caído antes de fugir dos tiros — afirma o deputado.
Policiais da 56ªDP (Comendador Soares) foram ao hospital e tomaram o depoimento de Weslley, no fim da tarde desta sexta-feira.
Desde a noite de quinta-feira, o adolescente está sob proteção de policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core). Atingido no ombro e na perna esquerda, Weslley não tem previsão de alta.
Aline Custódio e Thamyres Dias
Os quatro policiais suspeitos de envolvimento no desaparecimento do menino Juan Moraes foram afastados do Grupamento de Ações Táticas (GAT) enquanto as investigações sobre o caso continuam. Por enquanto, eles trabalham em áreas distantes da comunidade Danon.
— Decidi afastar os policiais do GAT, mas eles continuam nas ruas. Se ao longo da investigação o delegado julgar necessário, ele pode decretar a prisão preventiva deles. Até o momento não há provas — afirmou o comandante do 20º BPM (Mesquira), coronel Sérgio Mendes.
Paralela à investigação da 56ª DP, uma sindicância da Polícia Militar também trabalha para apurar os fatos. Segundo o coronel Mendes, policiais do serviço reservado do 20º BPM procuram na comunidade indícios que ajudem a entender o que aconteceu na noite do último dia 20.
A PM também solicitou informações do GPS do carro da equipe que atendeu à ocorrência, registrada pelo 190. O objetivo é comparar os dados com o que foi dito pelos policiais em depoimento no batalhão, na terça-feira à noite.
— Os PMs não têm outros registros que desabonem suas condutas. Mas é claro que estamos trabalhando com a hipótese de que eles estejam envolvidos no sumiço do Juan. Não estou aqui para proteger ninguém — concluiu o comandante.
Parlamentares acompanham o caso
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, deputado Marcelo Freixo (PSOL), e o vereador Paulo Pinheiro (PPS) estiveram no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, na tarde desta sexta-feira, e conversaram com Weslley e Wanderson, que estão em enfermarias separadas.
À família de Weslley, o deputado propôs a inclusão do jovem no Programa de Proteção Especial para Crianças, Adolescentes e Familiares em Situação de Emergência, do Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente.
— A família está com medo. Weslley é uma testemunha, pois viu o irmão caído antes de fugir dos tiros — afirma o deputado.
Policiais da 56ªDP (Comendador Soares) foram ao hospital e tomaram o depoimento de Weslley, no fim da tarde desta sexta-feira.
Desde a noite de quinta-feira, o adolescente está sob proteção de policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core). Atingido no ombro e na perna esquerda, Weslley não tem previsão de alta.
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