Core vai dar proteção a menor baleado em Nova Iguaçu. Irmão de 11 anos continua desaparecido
Aline Custódio
A Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core) dará proteção a Weslley Felipe de Moraes, de 14 anos, vítima de um tiroteio ocorrido entre policiais do 20º BPM (Mesquita) e traficantes na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na segunda-feira. Weslley foi a última pessoa a ver o irmão Juan, de 11 anos, desaparecido desde o confronto.
Atingido por dois disparos, no ombro e na perna esquerda, Weslley está internado no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna.
— Ele só pergunta pelo irmão desaparecido. Não quer mais voltar a morar naquele lugar — afirmou a mãe, Rosinéia Maria de Moraes, de 31 anos.
O pedido de proteção foi feito ontem pelo deputado Marcelo Freixo (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj. Na próxima segunda-feira, às 10h, os pais dos garotos serão recebidos por Freixo. A proposta de encontro foi feita ontem, pelo próprio deputado.
— Neste momento, precisamos de toda a ajuda possível. Estou esgotada e meu coração, dilacerado — desabafou Rosinéia.
Por volta das 20h30m, os irmãos retornavam da Estrada de Madureira, onde deixaram duas crianças de quem a mãe cuidava, quando se depararam com o tiroteio num beco no fim da Rua Paulo Lemos, usado como atalho pelos moradores. Weslley teria visto o irmão caído no beco antes de correr até a casa de um vizinho.
Ontem, Rosinéia voltou à 56ª DP (Comendador Soares), onde o caso foi registrado,e conversou com o delegado adjunto, Rafael de Faria Ferrão. Ele solicitou que a dona de casa convença a prestarem depoimento os moradores que teriam visto Juan ser levado num Gol pela Polícia Militar após o confronto.
— Não sei o que pode ter ocorrido com Juan. Só quero o meu filho. Se ele estiver morto, quero apenas vê-lo pela última vez — implorou a mãe de Juan.
Aline Custódio
A Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core) dará proteção a Weslley Felipe de Moraes, de 14 anos, vítima de um tiroteio ocorrido entre policiais do 20º BPM (Mesquita) e traficantes na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na segunda-feira. Weslley foi a última pessoa a ver o irmão Juan, de 11 anos, desaparecido desde o confronto.
Atingido por dois disparos, no ombro e na perna esquerda, Weslley está internado no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna.
— Ele só pergunta pelo irmão desaparecido. Não quer mais voltar a morar naquele lugar — afirmou a mãe, Rosinéia Maria de Moraes, de 31 anos.
O pedido de proteção foi feito ontem pelo deputado Marcelo Freixo (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj. Na próxima segunda-feira, às 10h, os pais dos garotos serão recebidos por Freixo. A proposta de encontro foi feita ontem, pelo próprio deputado.
— Neste momento, precisamos de toda a ajuda possível. Estou esgotada e meu coração, dilacerado — desabafou Rosinéia.
Por volta das 20h30m, os irmãos retornavam da Estrada de Madureira, onde deixaram duas crianças de quem a mãe cuidava, quando se depararam com o tiroteio num beco no fim da Rua Paulo Lemos, usado como atalho pelos moradores. Weslley teria visto o irmão caído no beco antes de correr até a casa de um vizinho.
Ontem, Rosinéia voltou à 56ª DP (Comendador Soares), onde o caso foi registrado,e conversou com o delegado adjunto, Rafael de Faria Ferrão. Ele solicitou que a dona de casa convença a prestarem depoimento os moradores que teriam visto Juan ser levado num Gol pela Polícia Militar após o confronto.
— Não sei o que pode ter ocorrido com Juan. Só quero o meu filho. Se ele estiver morto, quero apenas vê-lo pela última vez — implorou a mãe de Juan.
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