Preso aponta lugar onde estudante Louise Maeda foi morta, diz polícia
Corpo teria sido jogado de ponte em Curitiba; correnteza levou até areal.
Policiais voltaram a investigar hipótese descartada do roubo em loja.
Vinícius Sgarbe
Do G1 PR
Maeda foi morta em uma emboscada preparada
por colegas, diz polícia. (Foto: Arquivo pessoal)O último suspeito preso pela morte da estudante Louise Maeda apontou o local do assassinato, informa a Polícia Civil do Paraná, nesta segunda-feira (27).
Foi no fim da Rua Nicola Pellanda, no bairro Campo de Santana, em Curitiba. O jovem de 20 anos se entregou na última quinta-feira (23), praticamente na mesma hora em que o corpo de Maeda era cremado.
Ainda segundo informações da polícia, a estudante levou dois tiros na cabeça e o corpo foi jogado de uma ponte – a correnteza levou até um areal onde, 18 dias depois, um caseiro encontrou.
Ao todo, três pessoas estão presas: duas colegas de trabalho e o namorado de uma dessas colegas, esse último preso.
O delegado da Vigilância e Capturas de Curitiba, Marcelo Lemos de Oliveira, diz, em nota oficial, que "as informações prestadas pelos detidos no inquérito são contraditórias, principalmente quanto a quem apertou o gatilho. Ninguém assume a autoria do crime”.
A hipótese de que um desvio de dinheiro da loja onde Maeda trabalhava tenha sido a causa do homicídio é uma questão particular na investigação: primeiro, em entrevista coletiva no dia 20 de junho, a polícia anunciou justamente essa hipótese e deu o crime por “elucidado” – nas palavras do delegado geral Marcus Vinicius Michelotto. No dia seguinte, retrocedeu, descartando a, até então, “principal linha de investigação”. Nesta segunda, a polícia anuncia que o roubo volta à pauta.
O inquérito precisa ser terminado até 18 de julho, a menos que haja uma prorrogação.
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