quinta-feira, 30 de junho de 2011

Delegado Cláudio Nascimento (56 DP Comendador Soares) descumpre ordem de soltar Wanderson dos Santos de Assis

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Após um impasse, um oficial de Justiça acompanha o delegado Renato Mariano, que segue para o Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias. Foto: Cléber Júnior



Aline Custódio e Paulo Carvalho
Um oficial de Justiça teve que ir duas vezes à 56 DP (Comendador Soares) para fazer valer uma única ordem judicial para soltar Wanderson dos Santos de Assis, de 19 anos, baleado no tiroteio em que desapareceu o menino Juan. O fato deixou o juiz Márcio Alexandre Pacheco da Silva, da 4 Vara Criminal de Nova Iguaçu, indignado.

— Ele (o delegado titular Cláudio Nascimento) descumpriu uma ordem minha. É um absurdo ele dizer que o preso não era de sua responsabilidade, já que a prisão em flagrante foi feita por lá. Ele vai ter que soltar o rapaz e depois que resolva com o juízo de Caxias ou a delegacia da circunscrição do hospital — disse o juiz.

Wanderson dos Santos de Assis, preso sob custódia no hospital de Saracuruna, deveria ser libertado. Ontem à tarde, o oficial de Justiça Evaristo José Lobato foi à 56ª DP e saiu de lá sem cumprir o alvará de soltura. Atendido pelo policial Airton Albuquerque Mendes, a alegação era a de que o preso não era de responsabilidade da unidade. Às 19h, sob nova determinação do juiz, o oficial de Justiça Fernando Bento retornou à delegacia, ordenando que o delegado Cláudio Nascimento o acompanhasse até o hospital de Saracuruna para finalmente cumprir a ordem.

Fernando Bento foi atendido pelo delegado adjunto Renato Mariano. Depois de conversar com o titular Cláudio Nascimento, Mariano acompanhou o oficial até o hospital. Na saída, o delegado disse que não falaria sobre o assunto.

— Que fique bem claro que agora ele está livre. Viemos aqui para cumprir ordem judicial — relatou o oficial de Justiça.

Mesmo com o alvará de soltura assinado desde o dia anterior, Wanderson, apesar de já não estar mais algemado na maca da emergência do hospital de Saracuruna, onde permanece internado, permanecia sob custódia de policiais militares. Assim que o oficial de justiça e o delegado da 56ª DP (Comendador Soares) saíram da unidade, os policiais militares foram embora.

Na decisão, o juiz afirma que "não há até o momento qualquer elemento que indicie o senhor Wanderson em flagrância de qualquer delito. Não há suporte mínimo probatório de ter cometido infração ou ter sido encontrado logo após ou logo depois com instrumentos, ou objetos do suposto crime".


PS: Muito estranha a atitude do delegado Cláudio Nascimento, que se tiver explicação pode nos repassar que reproduziremos com muito prazer... JS





3 comentários:

  1. Tenho certeza de que nada será provado contra o delegado Claudio Nascimento, o conheco e sei que ele é um policial idoneo, correto, e torco para que apurem os fatos e o delegado Claudio possa comprovar sua idoniedade. Sra Nathalia Hamburg.

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  2. Tenho certeza de que o delegado Dr Claudio Nascimento sempre empenhou um bom trabalho no Rio de Janeiro, é uma pessoa idonea, simples, e muito correta. Espero que apurem o caso, e que logo venham a ter um resultado e que todos venham atraves do mesmo dar-se conta de que o delegado Dr Claudio Nascimento é realmente um grande delegado, uma otima pessoa.

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  3. Tenho certeza de que o delegado Dr Claudio Nascimento sempre empenhou um bom trabalho no Rio de Janeiro, é uma pessoa idonea, simples, e muito correta. Espero que apurem o caso, e que logo venham a ter um resultado e que todos venham atraves do mesmo dar-se conta de que o delegado Dr Claudio Nascimento é realmente um grande delegado, uma otima pessoa.

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