quarta-feira, 29 de junho de 2011

Onde está Juan Moares, 11 anos, desaparecido na Favela Danon, Nova Iguaçu?

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Protesto na Alerj lembra sumiço de menino em operação da PM em favela
Mais cedo, mãe reconheceu o chinelo usado pelo filho no dia do sumiço.
Juan, de 11 anos, sumiu durante ação policial na Favela Danon.
Do G1 RJ

Representantes de ONGs, familiares e amigos protestaram na tarde desta quarta-feira (29) em frente à Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para lembrar o desaparecimento no menino Juan, de 11 anos, durante uma operação da Polícia Militar na Favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Mais cedo, a mãe de Juan reconheceu o chinelo usado pelo filho no dia do sumiço. Ela afirmou que o calçado era dela, mas o filho pediu para usá-lo.

Nesta quarta-feira (29), a mãe de Juan foi ao Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, na Baixada Fluminense, onde está internado seu outro filho, Wesley de 14 anos, também ferido durante a operação. Da unidade ela seguiu para uma reunião com representantes da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio. Ela será convidada a participar do Programa de Proteção à Testemunhas, mas ainda deve aguardar a liberação do filho Wesley.

Disque-Denúncia lança cartaz
Para conseguir pistas sobre o menino, o Disque-Denúncia lançou nesta quarta-feira (29) um cartaz com uma foto de Juan. A central já recebeu algumas ligações e a expectativa é de que com a divulgação desse cartaz, o número de denúncias aumente. Quem tiver informações sobre o paradeiro do menino pode ligar para o número (21) 2253-1177. O anonimato é garantido.

Buscas

Também nesta quarta-feira (29), policiais militares fizeram buscas pelo menino, usando uma peça de roupa trazida pela família. Segundo informações do coronel Sérgio Mendes, comandante do 20º BPM (Mesquita), a peça serve para que os cães farejadores tentem achá-lo. Mas, com a falta de visibilidade ao anoitecer, as buscas foram suspensas no início da noite e serão retomadas na manhã de quinta-feira (30).

"O Disque-Denúncia recebeu uma informação que consta que o corpo do menino Juan está enterrado no alto da favela, próximo a uma cachoeira. O corpo teria sido levado para o local por um traficante da comunidade conhecido como "FL", ele seria o chefe do tráfico", explicou o comandante.






PS: Não há mais como o Poder Público se esquivar de explicar o desaparecimento de Juan. Estranhei muito quando quase não existia informação alguma na grande mídia de uma ocorrência tão estranha que só tinha uma minúscula nota que todos nós tratamos de ampliar... Aos poucos a sociedade vai criando coragem que resguarda os familiares de vítimas; na maioria das vezes ficam intimidada pelo poder das armas, das insígnias ou das carteiradas... JS










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