domingo, 4 de janeiro de 2015

Quem matou Tayenne Rodrigues Pereira Abreu?





Disque-Denúncia lança cartaz para esclarecer morte de jovem no RJ
Objetivo é tentar descobrir quem são os assassinos da Tayenne Rodrigues.
Ela foi morta em Belford Roxo após passar Réveillon em Copacabana.

Do G1 Rio

O Disque-Denúncia lançou na madrugada deste domingo (4) um cartaz para tentar ajudar a descobrir os responsáveis pela morte de Tayenne Abreu, de 22 anos, que foi assassinada em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, após passar o Réveillon em Copacabana.

A instituição pede que qualquer detalhe sobre o crime, como nome, apelido e onde possam estar escondidos os responsáveis, seja denunciado, enviando uma mensagem de texto, vídeo ou fotos para o aplicativo de mensagens do WhatsApp do Portal dos Procurados (21) 96802-1650, ou entre em contato com a Central Disque-Denúncia pelo (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, para quem estiver fora da capital. O anonimato, segundo a instituição, é garantido.

Investigação

A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense está investigando o caso como latrocínio, roubo seguido de morte. Pouco após o Réveiilon, Tayenne deixou uma mensagem de voz no celular da mãe prometendo ter cautela ao não andar com o telefone na mão para evitar um possível assalto, como mostrou o RJTV nesta sexta-feira (2).

O corpo da estudante de psicologia, Tayenne Abreu, de 22 anos, morta após ser baleada com dois tiros na quinta-feira (1º), em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, foi velado na manhã desta sexta no Jardim da Saudade, em Mesquita. Familiares e amigos participavam da cerimônia.


Jorge Pereira, de 77 anos, avô materno da jovem, não vê razões para o assassinato. "Era uma moça boa, que estava no último período da faculdade e trabalhava. Nós ficamos muito chocados com uma morte tão violenta, com tiros na cabeça", disse Pereira.

Ele contou ainda que a jovem entrou em contato minutos antes do crime. "Antes de chegar em casa ela ligou para a mãe para falar que estava perto. Um pouco antes de acontecer isso [crime]", contou o avô.

Aline Araújo e Tassiane Lima estudaram com Tayenne. Elas souberam da morte da amiga por meio de uma rede social. Aline acredita que não há justificativa para a morte. "Ela estava na esquina de casa. Foi um baque, um choque. Era uma pessoa alegre, feliz. Não tinha quem não gostasse dela", afirmou Aline.

Tassiane acredita que a jovem foi vítima da violência urbana. "Ela era uma pessoa excelente, tinha um trabalho excelente. Não tinha envolvimento com nada que não prestasse. Só a violência e a maldade explicam", falou Tassiane.

Tayenne Abreu passou a noite de Réveillon com amigos na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, e foi baleada quando voltava pra casa. Ela voltou de van com uma amiga, que ficou no veículo quando Tayenne desceu e foi caminhando sozinha até em casa, na Rua Icarai, em Belford Roxo. Ela teria sido abordada por criminosos uma rua antes de chegar em casa.

Hipótese

De acordo com a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), a polícia trabalha com a hipótese de latrocínio. O delegado Wellington Vieira informou que agentes realizavam nesta sexta-feira diligências para localizar imagens que possam ter registrado o fato. Cinco testemunhas já prestaram depoimento.

Entre os depoimentos que já foram ouvidos destaca-se o de um motociclista que encontrou o corpo da jovem jogado na rua. Ele chamou alguns amigos e, junto com eles, a levou para o hospital, onde Tayenne chegou morta.


De acordo com as investigações, na madrugada que morreu, Tayenne pegou o metrô em Copacabana, desceu na Central, pegou um ônibus e depois uma van. No trajeto com a van, ela estava acompanhada por uma amiga, que permaneceu no veículo após a vítima descer porque ficaria em um ponto mais distante. Ao chegar em casa, menos de dez minutos após o crime, ela mandou mensagem para Tayenne falando que tinha chegado. Como não obteve resposta, acionou a família da jovem.


Segundo testemunhas, Tayenne teria sido abordada por um Gol branco que tinha um adesivo escrito "fé". Um dos criminosos teria puxado a bolsa de Tayenne, que se assustou e foi alvejada. O delegado Welligton Vieira acredita que este é um crime gerado pela oportunidade. "Eles provavelmente estavam passando, viram a moça sozinha e resolveram abordar."

O delegado falou ainda que os criminosos são daquela região. "Ela era uma pessoa normal, sem inimigos, o que leva a crer que foi um crime de oportunidade", afimrou Vieira.

O próximo passo das investigações e encontrar testemunhas que viram o crime e imagens de câmeras de segurança que possam ter flagrado o assassinato. "O crime aconteceu entre 6h e 7h. E um horário no qual algumas pessoas, como donas de casa, já estão acordadas. Por isso eu peço que essas pessoas procurem a Divisão de Homicídios ou liguem para o Disque- Denúncia, caso não queiram se identificar", afirmou o delegado.


Por meio da assessoria de imprensa, o MetrôRio, onde a jovem trabalhava, se solidarizou com o ocorrido e disse que está prestando total apoio à família da vítima.


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