sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Ana Yaritza dos Santos Dias, de 13 anos, estava na casa do namorado



Menina que desapareceu após mentir para a família estava na casa do namorado
Ana é abraçada pela avó, pelo pai e pela prima Cristiane Ana é abraçada pela avó, pelo pai e pela prima Cristiane

Ana Carolina Torres e Marcos Nunes


A Polícia Civil revelou onde a adolescente Ana Yaritza dos Santos Dias, de 13 anos, passou os três dias em que ficou desaparecida: ela estava na casa do namorado. Em depoimento na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), a garota contou que estava com o jovem, que também é menor de idade. Ele será ouvido pela polícia na semana que vem. Ana havia fugido de casa, no bairro da Piedade, na Zona Norte do Rio, na segunda-feira, e voltou nesta quinta à tarde.

Segundo parentes, a adolescente chorou muito e aparenta estar fragilizada emocionalmente. A jovem entrou em contato com a família, através de um grupo do WhatsApp, que foi criado pela prima Cristiane Dias de Souza, de 29, para tentar encontrar a garota. Depois de dizer que estava bem, a menina mandou uma mensagem de voz para o pai, o auxiliar de serviços gerais Reinaldo Chagas Dias, de 48 anos. Por volta das 11h, Cristiane conseguiu contato com o celular usada por Ana.

Ela disse que estava voltando para casa, ocasião em que a prima garantiu que ela seria bem recebida pela família. Por volta das 14h, a menina desceu de um trem na estação do bairro e foi pra casa. Reinaldo Dias e Dinorah Chagas, de 81, avó da garota, comemoraram a volta da menina.

A família confirmou que ninguém brigaria com a jovem. No entanto, o pai de Ana disse que, a partir de agora, a menina deverá seguir algumas regras.

— O importante é que a Ana voltou e está bem. Só temos que consertar algumas coisas para que isso não ocorra de novo. Vamos impor algumas regras. Ainda estamos conversando, mas é certo que ela ficará sem Facebook — disse Reinaldo, que acredita que sua filha possa ter sido influenciada pelo adolescente por meio da rede social.

A prima de Ana, Cristiane, contou como foi o período em que a garota ficou longe de casa e também como foi o reencontro dela com os parentes:

— Os dias em que a Ana ficou desaparecida foram tensos para a nossa família. Minha avó Dinorah, que é hipertensa, passou mal. Eu não consegui dormir direito nenhum dia. Todo mundo aqui se mobilizou. Fomos em delegacias, hospitais, UPAs e até procuramos no Instituto Médico-Legal. Quando a Ana entrou em casa, minha avó ficou emocionada. As duas se abraçaram apertado e choraram juntas. Acho que o Whats App foi fundamental para que minha prima voltasse. Criamos um grupo, de quase cem pessoas, e adicionei a Ana. Foi ali que ela fez o primeiro contato com a gente. Ela mandou uma mensagem de voz para o pai. Meu tio quis confirmar se era a Ana mesmo e aí perguntou como ele a chamava em casa. Ela respondeu e, aí, ele teve certeza que era ela.

Série de mentiras

Durante o tempo em que Ana ficou desaparecida, a família descobriu uma série de mentiras contadas pela adolescente. Como pretexto para sair de casa na segunda-feira, inventou que iria com um amigo da escola a um show gospel em Madureira, também na Zona Norte. A ideia era depois passar a noite na casa do garoto. Como o conhece o menino, o pai consentiu, mas fez um alerta pedindo para a filha ligar assim que o show terminasse e dar notícias. Só que Ana não ligou. O pai e outros parentes começaram a ligar o celular da jovem, que estava desligado. O pai, então, foi à casa do amigo da filha e descobriu que ele não foi a show nenhum.

Ela também mentiu a parentes e colegas sobre um suposto namorado, que dizia se chamar Francisco. A alguns Ana dizia que o garoto tinha 16 anos e morava em Bangu, na Zona Oeste da cidade. A outros, dizia que ele tinha 18 e morava em Campo Grande, outro bairro da Zona Oeste. A uma amiga, confidenciou que o rapaz contou ter ganho várias casas da mãe, onde ele dizia promover muitas festas.







PS: Pois é, a garota não tinha namorado e agora aparece um... Curioso que ela dormiu algumas noites da casa do garoto e certamente com consentimento dos pais do mesmo que agora poderão ser levados à esclarecer a razão de abrigarem uma menor de idade sem consentimento dos pais... Simplesmente deletar o facebook é como retirar o sofá da sala; ela pode criar outro ou simplesmente se comunicar pelo próprio whatsapp que serviu para encontrá-la através de outro grupo de conta... Simples... Agora, deixaram um comentário interessante no Extra: 'sabe de nada inocente: zap zap é melhor que face'... É mesmo... JS




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