quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O inferno vem aí: Alterações e interdições em ruas do Leblon começam dia 17/novembro/2012





1. Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema 

1ª fase da obra – A praça será fechada por 13 meses (fevereiro de 2012 a fevereiro de 2013) para a escavação da estação, que será totalmente subterrânea. 

Não haverá qualquer interrupção no trânsito da região. 

O estacionamento no entorno da praça será mantido. 

 Foi feito um levantamento por botânicos para a preservação das árvores da Nossa Senhora da Paz. 

O chamado “pulmão de Ipanema” será preservado. 

Das 309 árvores existentes na área de lazer, 113 da área interna da praça precisarão ser removidas. 

Cem delas serão retiradas com as raízes e mantidas por 15 meses até poderem retornar à praça para serem replantadas. 

As outras 13 são da espécime figueira, que não permite o replantio. Por isso, serão plantados novos exemplares. 

A feira que acontece toda sexta-feira na praça será temporariamente remanejada para um local próximo. 

A área será definida em consulta à comunidade e feirantes. 

A ideia inicial do Governo do Estado é de que ela seja transferida temporariamente para a Praça General Osório durante as obras. 


2ª fase da obra – Em maio de 2013, 60% da praça serão devolvidos à população exatamente como ela está hoje, sem qualquer alteração. 

O trabalho de escavação e construção da estação e acessos continuará por mais 28 meses, até junho de 2015. 


3ª fase da obra - Em junho de 2015, a Nossa Senhora da Paz será devolvida à população e a construção da estação continuará no subsolo. 

Restarão ainda dois pequenos canteiros nos pontos onde serão os acessos à futura estação. 

Em dezembro de 2015 o trabalho é finalizado e a estação inaugurada. 

 2. Jardim de Alah, no Leblon 

 A estação Jardim de Alah ficará sob o leito da Avenida Ataulfo de Paiva, entre as avenidas Afrânio de Melo Franco e Borges de Medeiros, no Leblon. 

A construção da estação foi dividida em três fases para reduzir o tempo de alteração no trânsito da Avenida Ataulfo de Paiva. 

 1ª fase da obra – Por nove meses (fevereiro a outubro de 2012), a Ataulfo de Paiva, no trecho mencionado acima, ficará em meia pista. 

Neste período, a proposta do Governo do Estado é que seja mantida apenas a passagem de ônibus do sistema BRS (Bus Rapid System). 

O passeio público será preservado de forma a garantir a circulação de pedestres e o funcionamento do comércio.  

2ª fase da obra – De novembro de 2012 a julho de 2013 (9 meses), a interdição na Ataulfo de Paiva, entre as avenidas Afrânio de Melo Franco e Borges de Medeiros, no Leblon, passará a ser total. 

Isso porque será necessário construir a laje de teto (teto das estações) de uma única vez, em estruturas pré-moldadas, para possibilitar que as escavações continuem sob a avenida, e a pista seja liberada ao trânsito. 

Este foi o método construtivo escolhido para reduzir o tempo de fechamento da via e causar menos impacto. 

Neste trecho será necessário remover 38 árvores. 

Dessas, 23 retornarão após as obras e 15 são de espécimes que não permitem o replantio. 

Por isso, serão plantados novos exemplares. 

 3ª fase da obra – Em agosto de 2013, a Ataulfo de Paiva será totalmente devolvida à população e a construção da estação continuará por baixo da via. 

Restarão ainda alguns canteiros montados sobre as calçadas, sem impedir a passagem de pedestres. Em dezembro de 2015, o trabalho é finalizado e a estação inaugurada. 

 3. Antero de Quental, no Leblon 

 A estação de metrô ficará sob o leito da Avenida Ataulfo de Paiva e a Praça Antero de Quental. 

 1ª fase da obra - Por nove meses (fevereiro a outubro de 2012), 60% da praça ficarão interditados, assim como meia pista da Avenida Ataulfo de Paiva entre a Rua General Urquiza e a Avenida Bartolomeu Mitre, no Leblon. 

Neste período, a proposta do Governo do Estado é que seja mantida apenas a passagem de ônibus do sistema BRS. 

O passeio público será preservado de forma a garantir a circulação de pedestres e o funcionamento do comércio. 

 Das 176 árvores existentes na Antero Quental, 46 precisão ser removidas durante as obras. Vinte e três delas serão retiradas com as raízes e depois retornarão à praça para serem replantadas. 

As outras 23 não permitem o replantio. Por isso, serão plantados novos exemplares. 

 2ª fase da obra - De novembro de 2012 a julho de 2013 (9 meses), 60% da praça continuarão fechados e Avenida Ataulfo de Paiva, entre a General Urquiza e a Bartolomeu Mitre, ficará totalmente interditada ao trânsito. 

O passeio público será preservado de forma a garantir a circulação de pedestres e o funcionamento do comércio. 

Nesta fase, será construída a laje de teto (teto das estações) de uma única vez, em estruturas pré-moldadas, para possibilitar que as escavações continuem sob a avenida, e a pista seja liberada ao trânsito. 

Este foi o método construtivo escolhido para reduzir o tempo de fechamento da via e causar menos impacto à população. 

 3ª fase da obra - Em agosto de 2013, a Avenida Ataulfo de Paiva será totalmente liberada ao trânsito e as obras continuarão em parte da Praça Antero de Quental por mais 29 meses, até dezembro de 2015, quando a Linha 4 do metrô será inaugurada. 

4. Gávea A estação da Gávea ficará sob um terreno do Governo do Estado onde funciona o estacionamento e o prédio de incubadora de empresas da Universidade Pontifícia Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). 

Durante todo o período da obra, os acessos à universidade e ao estacionamento da mesma serão preservados. 

Será necessário fazer o remanejamento de pontos de ônibus na Avenida Padre Manuel Franca e construir uma ponte metálica temporária sobre o canal que corta a via para permitir o tráfego de veículos. 

 1ª fase da obra - De fevereiro a novembro de 2012 (10 meses), parte do terreno ficará interditado para o início das escavações da estação, sem prejudicar o acesso ao estacionamento e à universidade. 

 Duzentas e oitenta vagas do estacionamento serão remanejadas para uma área próxima durante o período da obra, sem causar prejuízos para alunos e professores. 

O prédio da incubadora de empresas será transferido para um novo edifício, que será construído dentro do mesmo terreno. 

 2ª fase da obra - De dezembro de 2012 a dezembro de 2015 (37 meses), a área continua interditada para a escavação e construção da estação, além da construção do prédio definitivo da incubadora de empresas. 

Continuam preservados os acessos à universidade e ao estacionamento. 

 Em dezembro de 2015, os trabalhos são concluídos e a estação inaugurada, com o retorno total do estacionamento.


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