Um Jorge Schweitzer prá chamar de seu, mesmo que seja eu!

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Não quero nem saber quem jogou a água...

Eu quero é passar o rodo...

Quero umas potrancas ariscas para me aturarem na galopagem...

Na realidade todas que me xingam me amam...

Tô nem ai...

Já capturei almas renitentes mesmo depois de virarem abóboras...

Elas me amam...

Renegam a paixão sem se convencerem...

Impossível...

Inevitável...

Como diria o Roberto Carlos, 'Eu sou Terrível"...

Atinjo o âmago...

Sou os calafrios noturnos da dona que se acha...

Nenhuma reposição hormonal evita minha invasão dos sonhos eróticos da falsificada madame...

Ela me ama...

Completamente...

Me provoca, mas me quer...

Eu quero a Beyonce, quero a Jéssyca, a Andréia...

Penso enorme...

Ela quer se chafurdar no meu  esgoto...

Sou  street dog e ela quer minhas pulgas...

Agora, interessante esta coisa...

Você pode tentar menosprezar o interlocutor  mas não pode comprar sua alma...

Daí, bate um desespero...

Lógico que estou de zoação mas também falando sério...

Claro...

É ótimo zoar...

É sempre assim...

Não tenho esta sensação desagradável de avaliar o grau de alcance da inteligência ou burrice alheia...

Já cansei de ser considerado genial ou idiota...

Não me faz a mínima diferença...

Não muda nada...

Recentemente uma ex-amada me enviou email irado  dizendo que sou muito inteligente porém imbecil...

Pode ser...

Também acho...

Só que mesmo assim...

Todas trubufús me amam...

E...

Algumas belas também...

Por quê?

Ora, tenho ziriguidum; telecoteco; balacobaco...

Esquindô, esquindô!





Jorge Schweitzer