sábado, 4 de fevereiro de 2012

Yoani Sánchez no Brasil





Nem sempre conto prá vocês tudo que tento por aí...

Sequer tão relevante já que nem mesmo quem me conhece cara-a-cara e festeja efusivamente se atreve ser parceiro quando a coisa contraria seus reservados anseios pessoais...

Não conheço Yoani Sánchez além de sua página na Rede...

Mas...

Enviei repetidos recados diretamente para Yoani Sánchez pedindo para que a blogueira cubana reproduzisse o link do Abaixo Assinado por Justiça para Joanna Marcenal...

Circulei pelo Generacion Y da Yoani Sánchez durante meses seguidos sem encontrar o banner de Joanna por lá...

Nada!

Sequer uma linha...

Joanna Marcenal, 5 anos de idade, se trata de uma das maiores barbáries humanas contemplada por falsa democracia chapa branca engendrada em todos subterrâneos do corporativismo indecente que entregou uma criança para ser morta pelo pai vagabundo, André Rodrigues Marins, funcionário do sistema judicial brasileiro...

Juro que acreditava na comoção natural da blogueira Yoani Sánchez...

A menos que
Yoani Sánchez sequer tome leve conhecimento de quem lhe envia mensagens fico a cavalheiro a imaginar que seus interesses de exposição em terras tupiniquins para alavancar exposição big brother brasil seja mais fundamental que ideais combativos que seus textos nos induzem imaginar que não de araque...

Já descrevi Yoani que me pareceu uma neo-Che de saias por aqui...

Che e Fidel foram o ideal revolucionário de todos nós até descerem de Sierra Maestra e prostarem contrários no Paredon nas vilas de Havana...

Todos substitutos de porcos chafurdam na conveniência humana da Revolução dos Porcos de Orwell ao entronizarem a pocilga...


Fidel Castro foi meu herói até vender a jaqueta de couro no México...

Yoani Sánches pretende divulgação de seus vídeos, textos e conhecer o carnaval de Salvador...

Acabo de ler
La agenda de Dilma .

Yoani cita 'fala democrática, ao invés de optar pelo silêncio cúmplice ante uma ditadura' no final do texto..

Com menos recursos retóricos sou capaz de colocá-la em lágrimas ao falar do sacrifício de Joanna que Yoani fingiu que ignorou...

Nossos paladinos cenográficos saracoteiam em troca de qualquer abadá 0800..


Triste, muito triste!



Jorge Schweitzer







3 comentários:

  1. Entre no blog de Yoani Sanchez e o que vi foi uma confusão geral de mensagens. Lembrei de quando enviei ao menos duas mensagens sobre o caso Joanna Marcenal para o correspondente do NYTimes no Brasil, Alexei Barrionuevo. Não houve resposta.

    Para mim, essas pessoas tem uma agenda própria. No caso de Alexei Barrinuevo, só escreve o que pode trazer algum "ibope" para o jornal. Ou seja, assuntos "grandes", clichês sobre o Rio de Janeiro, sobre Brasília, etc. O NYTimes no Brasil não tem o menor interesse em investigar, em expor problemas que não sejam tamanho de favelas, corrupção, crescimento econômico, desigualdade, etc. Esses jornais jamais entrarão no sistema nervoso da nossa sociedade. E portanto um caso como Joanna Marcenal, apesar da monstruosidade e do gritante nível de aberrações jurídicas que expõem a podridão de todo um sistema, não interessa a essa mídia.

    O mesmo ocorre com Yoani Sanchez. Ao visitar o blog, percebi que ela está preocupada com sua luta. Ela é prisioneira de seu país. Ela não abraça outras causas. Diz ainda que não é fácil nem acessar a internet e pede doações porque é preciso pagar caro pelo serviço, o qual não é disponível nas residências.

    O fato é que as pessoas conhecem outros países de forma muito superficial. Já encontrei muita gente que nunca esteve no Brasil que tem a certeza de que todos são muito felizes aqui e que é um país amigo e absolutamente próspero. Pelas declarações de Yoani, fica parecendo que Brasil é hoje o paraíso na Terra e que Dilma é uma heroína nacional.

    Yoani não quer ser confrontada pela realidade brasileira de um caso Joanna Marcenal. Yoani, assim como muitos brasileiros, quer fazer de conta que está tudo bem. Até entendo a blogueira cubana em vista das limitações da internet em seu país e de sua batalha individual, mas é difícil entender o comportamento passivo e acomodado dos brasileiros.

    Otávio

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