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Este primeiro comentário de uma pessoa que se identifica como 'Maria - Niterói' faço questão de responder oportunamente... Aparenta que se trata de pessoa ligada a ONG Rio da Paz e merece resposta em razão que tentou desviar o foco do questionamento inicial que era solicitação para aderirem a uma manifestação pública cobrando Justiça por Joanna quando completar-se 1 ano de sua morte no dia 13 de agosto próximo... Amanhã ou depois respondo, no momento estou com pouco tempo... Jorge Schweitzer
Anônimo disse...
Qual a diferença entre a dor da família da menina Joanna e a dor da família do menino Juan? A dor e a revolta são as mesmas quando se trata de um ente querido que perdemos por razões torpes, sobretudo quando são crianças, pessoas indefesas. A diferença é que os crimes cometidos contra pessoas da classe média sempre ganham repercussão e as famílias podem contar com advogados, com a proteção do Estado e o funcionamento da justiça. Ao contrário do que acontece com pessoas da classe social de Juan, a sociedade tende a naturalizar e a não se importar, como disse o autor desse blog “é bater em cachorro morto”.
Ao longo de quatro anos o Rio de Paz tem lutado em defesa daqueles que sempre tiveram os seus direitos violados e negligenciados tanto pelo poder público quanto pela omissão da sociedade. Essa organização tem buscado com que a voz dos que são silenciados pelo descaso, pela indiferença e pela discriminação seja ouvida e suas vidas respeitadas. Casos como o homicídio do menino Juan acontecem aos milhares só no estado do RJ. Que tipo de mobilização a classe média faz em repúdio a isso? Nos acostumamos a naturalizar situações como a do menino Juan, a tratar como lugar comum. Não tem repercussão na mídia, não há proteção da justiça e o Estado não está nem aí para isso. Os favelados ficam no fogo cruzado do tráfico, da milícia e de uma polícia despreparada e violenta.
Se algo diferente tem acontecido com o caso do menino Juan, com uma cobertura inusitada da mídia, não tenho a menor dúvida que muito se deve à mobilização da ONG Rio de Paz. Isto sim começa a ser saudável e, felizmente, começa a contar com mais adesão à causa dos mais oprimidos, que sempre esteve esvaziada da nossa atenção e compromisso.
Quem sabe o caro autor desse blog não crie também um espaço demonstrando interesse e compromisso com todos os casos de crianças que foram vítimas de morte violenta, a maioria tida como desaparecida e se quer tiveram o registro por parte da justiça. Onde estão esses milhares de desaparecidos? Como estão as suas famílias? Que assistência e apoio elas têm recebido? Quem pode criar ao menos um blog com vídeos mostrando a dor desses familiares, o quarto onde dormiam essas crianças, seus brinquedinhos...
O pequeno Juan “um futuro (também) cheio de sonhos interrompidos pela tortura”, mas dessa vez o silêncio foi rompido.
Meus sentimentos à mãe de Joanna por essa perda irreparável. Que a justiça seja feita e os verdadeiros criminosos responsabilizados.
Maria - Niterói
22 de julho de 2011 00:42
Anônimo disse...
Infelizmente já era de se esperar. Mas estamos firmes, UM MAIS UM É SEMPRE MAIS DO QUE DOIS!!" Não podemos nem iremos esmorecer! Justiça! Prisão para André Rodrigues Marins e todos envolvidos na morte de JOANNA MARCENAL.
22 de julho de 2011 04:56
Anônimo disse...
Para que servem mesmo estas ONGs??!!???....
Tente "Gabriela sou da Paz" e vamos ver...?!!!
Tenho enviado emails para vários lugares divulgando o caso...
Não vamos desistir nunca...
NÃO VAMOS DEIXAR JOANNA MORRER NOVAMENTE NESTE 13/08/11.
VIVA PEQUENA JOANINHA!!!!
Em São Paulo, o pai que matou a filha (Caso Nardoni) e tentou desmoralizar e culpar a mãe pegou mais de 30 anos de cadeia...a história se repetirá....
22 de julho de 2011 08:41
Anônimo disse...
Como disse a Maria de Niterói não há diferença entre a dor "da família da menina Joanna e a dor da família do menino Juan". Ambos eram crianças, ambos eram inocentes, ambos na sua inocência infantil não entenderam o porquê de tanta maldade ( de difícil compreensão para nós adultos também, mas sem qualquer sentido para uma criança que na sua inocência desconhece a capacidade que um ser humano (?!) pode ter em fazer atrocidades sem sentido!!! Não só ambos foram torturados e mortos, mas toda a sociedade (!): tanto os que se comoveram com maior ou menor identificação com o caso dos inocentes Juan ou Joanna, ou Isabella, ou João Hélio, ou tantos que neste momento estão sofrendo na mão de adultos irresponsáveis, loucos, psicopatas, que com certeza sentem-se seguros diante da impunidade.Assim, acreditando em pessoas do bem, responsáveis, críticas, sedentas de justiça, suplico à ONG Rio de PAz que inclua o grito por justiça no evento já em organização pelo Juan, o grito pela justiça para Joanna! Não é impossível! Nenhum crime contra ninguém, mas especialmente contra crianças indefesas deve ficar impune ou cair no silêncio do medo, da acomodação ou do tempo... Fala aqui uma mineira ( que por isso infelizmente não poderá participar ativamente da manifestação), mas cidadã que clama por justiça aos pequenos, mãe de duas lindas filhas que tiveram a sorte de ser amadas e estarem ao meu lado, vivas, felizes e com um futuro inteiro pela frente... diferente da Joanna, do Juan, da Isabella, do João Hélio e todas as crianças que já sofreram e ainda sofrem qualquer tipo de violência... Abraço a todos que como eu sofrem com a dor de todas estas famílias... Taciana
22 de julho de 2011 09:49
Anônimo disse...
Meu comentário não é uma crítica a ONG Rio de Paz, que não conheço, mas que segundo o comentário da autora tem sido instrumental no caso do menino Juan. Que seja assim e que continue seus trabalhos na ajuda das pessoas que não tem voz porque isso é fundamental.
Mas fica óbvio que ela não conhece o caso de Joanna Marcenal. E fica óbvio que ela não sabe que a classe média brasileira tem hoje 100 milhões de pessoas. Então parece que são 100 milhões agora "daselite" que podem contar com advogados, proteção do Estado, Justiça, e a lista continua....carros, casas, escolas pros filhos, viagens, festas, fartura, mais advogados, mais festas, mais proteção do Estado. Ou seja, gente que está muito bem assistida.
Uma pena que no comentário da Maria ela joga uma classe contra a outra. Então são 100 milhões da classe média que não se manifestam. Em três anos milhões e milhões das classes pobres viraram privilegiados com advogados, assistência, etc. Antes eram vítimas, agora são privilegiados que não se manifestam.
Oras, obviamente que esse papo de classe média versus classes pobres não faz o menor sentido hoje em dia. TODOS somos afetados por tudo que acontece nesse país. Talvez uma minoria milionária seja afetada em menor grau porque esses sim podem contar com uma proteção "especial". Mas jogar a bomba na classe média é um erro gravíssimo. A não ser que ela se referia especialmente ao caso da Joanna, cuja mãe é médica, etc. Nesse caso, por favor, vamos parar de punir quem estudou e tem uma profissão digna e conseguiu construir alguma coisa graças ao próprio trabalho.
Ao dizer que "diferença é que os crimes cometidos contra pessoas da classe média sempre ganham repercussão e as famílias podem contar com advogados, com a proteção do Estado e o funcionamento da justiça", ela precisa ficar sabendo que a menina da classe média Joanna Marcenal foi vítima justamente desse sistema que, segundo ela, só defende essa classe. Mesmo sem querer, infelizmente a mensagem da Maria trivializou o que aconteceu com Joanna. Porque Joanna tocou nas feridas profundas de um sistema judiciário canalha (juíza Claudia Nascimento Vieira) de que TODOS somos vítimas, de hospitais usando médicos falsos de quem TODOS poderíamos ser vítimas, de psicólogas totalmente incompetentes e questionáveis, de um criminoso confesso que está livre nas ruas, etc, etc.
Otávio
22 de julho de 2011 11:46
Anônimo disse...
ué... mas precisa de ong pra fazermos manifestação, jorge?
Janaína Valle
22 de julho de 2011 17:29
Anônimo disse...
Sr. Jorge,
É muito mais fácil chutar cachorro morto, que afrontar cachorro grande, principalmente quando envolve verbas governamentais. É triste, muito triste mesmo, que o interesse prevaleça o bom senso. Estamos cansados de injustiças. É lamentável. Joanninha jamais será esquecida.
22 de julho de 2011 20:22
Anônimo disse...
Ongs - são organizações não governamentais, porém, depende de verbas desse mesmo governo. Fazer o quê, né mesmo?
22 de julho de 2011 22:05
Anônimo disse...
Só não entendo o por quê de uma ONG que se intitula "Rio de Paz" simplesmente se desculpar por não poder participar de uma manifestação contra a violência que uma criança de 5 anos sofreu, e que de tão brutal foi essa violência que tirou a vida da criança. Rio de Paz ta perdendo o foco ou não pode se comprometer pra não perder verba pública via Secretaria de Direitos Humanos?? Muito estranho e lamentável.
23 de julho de 2011 00:39
Anônimo disse...
Realmente fica difícil desassociar a Ong "Rio pela Paz" da figura do Governo do Estado, já que esse através de vários de seus funcionários (André Marins,(funcionário do TJ) Elisa Pittaro (Promotora de Justiça), Antonio Biscaia (político e, acho que pertence a Secretaria de Direitos Humanos, etc.). Então, como obter "autorização" para engajar no pedido de Justiça por JOANNA MARCENAL,? Impossível, né? Na verdade são fantoches que vivem às expensas do cofre público pagos por nós, meros pagadores de impostos. Pedir justiça contra simples policiais militares é fácil.
Mas independente dessa ONG nossos protestos continuam e virão à rua, à net, à mídia, pois somos povo e o povo clama por justiça.
23 de julho de 2011 14:25
Anônimo disse...
Sempre leio, mesmo aqui em seu Blog,
que o torturador e algoz da menina Joanna e seus familiares são pessoas "importantes" e "influentes".
Como não moro no Brasil, esses adjetivos
tem para mim nenhum significado.
O que vejo e percebo e´ um pai que
nunca soube ser um e uma madrasta que esta´no papel que lhe cabe, me desculpem as "Boadrastas". Trocadilho a parte, esse casal e´ tão asqueroso quanto os Nardoni e merece por isso o mesmo fim. Também não pode ser verdade, que uma entidade que se intitula
"Igreja Batista" defenda criaturas
como essas, perversas e sem compaixão,
quando a base de qualquer religião
prega o amor ao seu próximo, compaixão, bondade, etc. Em um pais de 1° mundo, eles estariam ha´ muito tempo na
cadeia esperando o julgamento.
ACORDA BRASIL!!! Querer ser pais de 1° mundo não basta, o principal e´ "funcionar" como tal. Para isso,
o Legislativo, o Executivo e o Judiciário tem que dar "respostas"
de 1° mundo a crimes hediondos desse tipo. CADEIA JÁ e PENA MÁXIMA, seria
a resposta de " 1° Mundo ", que eles merecem.
24 de julho de 2011 09:24
Anônimo disse...
Acontece meus caros amigos que o prsidente ,diretor,organizador, mentor,ou manipulador, seja lá qual nome utilizado é pastor. Pr ANtonio da Igreja Pr da Igreja Presbiteriana.Lembram-se da profissão do pai do André?Profissão de ganhar dinheiro com dízimo ou ONGs se for mais esperto.
Justiça para Joanna significa má política religiosa e eclesiastica.Ela já morreu mesmo.Então deixa pra lá.Já o Juan ,o governo do EStado Do Rio de janeiro está protegendo na figura da SEADH cujo subsecretário é tio do torturador de Joanna. Então parque brigar com o governo e com o pastor se ele pode aparecer cuidando do caso Juan igualmente horroroso sem entrar em conflito?E salve os crentes que dão vivos testemunhos do evangelho de igualdade de Jesus Cristo!!!!!!
24 de julho de 2011 18:43
Jorge, A Ong Rio da Paz é também presidida por um pastor. Engajar-se no caso Juan é MUITO mais fácil, já que o próprio governo utiliza-se da tragédia alheia,do sofrimento dos pais, limpar seu nome sujo com o subsecrtário de direitos humanos desta m... de Estado.Não se esqueça que ele é tio do torturador da Joanna.Descobrimos no meio desta tragédia que crentes são facilmente corruptíveis e manipuláveis. Brilhante aceitar "cuidar"do caso Juan que é uma desgraça sem fim. Nauseante recusar-se tratar do caso Joanna porque estão ocupados. Em pouco tempo deixarão de existir...Rio da Paz só quando não precisar meter a mão em cumbuca e atrapalhar a politicagem eclesiastica. Nauseante Pr.Antonio!!!!!!!!!!!!!
domingo, 24 de julho de 2011
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Jorge,
ResponderExcluirEstava vendo o depoimento do Governador do Estado, dizendo, à uma Revista de São Paulo que estaria tratando em responsabilizar os verdadeiros culpados pela morte de crianças no Rio de Janeiro. Seria bom, e vou ver a possibilidades de, responder que ele fecha a porta do palácio quando uma mãe pede para conversar com ele.
Vejo na figura da Secretaria de Direitos Humanos do Governo do Rio, da mídia e agora na ONG Rio de Paz a tentativa de APAGAR A TORTURA CRUEL E HOMICÍDIO EM QUE O SUBSECRETARIO ESTÁ ENVOLVIDO, JUNTAMENTE COM SEU SOBRINHO, da menina JOANNA MARCENAL, dando visibilidade ao Caso do menino Juan!
Parece que estão tentando calar o clamor da Menina JOANNA MARCENAL, com governo, midia, ONGs e Secretárias, mas NÃO VAMOS PARAR!!!
UM MAIS UM SOMADO AO MOVER DE DEUS RESPONSABILIZAREMOS TODOS OS ENVOLVIDOS!
JORGE,
PARABÉNS POR SUA CORAGEM RENOVADORA E SUA PERMANÊNCIA EM DAR CONSEQUÊNCIA A TORTURA CONTINUADA E AO HOMICÍDIO CRUEL QUE SUBMETERAM JOANNINHA!!!!!
D.Maria, Não preciso, mas quero lhe dizer que Cristiane ,mãe de Joanna, nasceu numa comunidade carente, estudou nas melhores escolas, sempre com bolsa escolar INTEGRAL porque a mãe e o pai lhe ensinaram que se quisesse algo mais que tinham que ESTUDAR> Não há outro meio de pobre melhorar de classe social.Não há mérito ,nem orgulho em ser pobre, feio, nem desgosto.Há que se ter honra e isso não está na casa do pobre ou rico. Está no caráter das pessoas. Não se compra. Também não se arranca. Então se a mãe é médica é pq estudou e vou lhe dizer era a melhor aluna da turma. Comia de marmita numa escola em que todos almoçavam no restaurantee nos ensinava a todos.A dor dela não é menor que a da mãe de Juan que aliás moram na mesma cidade. Se quer saber o Juan foi enterrado no cemitério de Nova Iguaçu,com enterro pago a Joanna em Mesquita,numa sepultura emprestada, conhece? Então trate de lavar a boca ao falar da Joanna ,de sua mãe e da classe média que a indigna. Olhando bem qual a diferença dos seus filhos pra Joanna? Se vc vê alguma por favor nos diga por que ele devia ser torturada porque nós ainda não temos resposta.
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