Marcelo Gomes
O cabo PM Edilberto Barros do Nascimento — um dos quatro policiais do 20º BPM (Mesquita) investigados pelo sumiço do menino Juan Moraes, de 11 anos, em 20 de junho — já chegou a ficar cerca de dois meses preso temporariamente em 2008, suspeito de envolvimento num assassinato, informou nesta segunda-feira o “RJTV”, da TV Globo. Além dele, outros três PMs respondem pelo crime na 4 Vara Criminal de Nova Iguaçu: Alexsandro Claudiomiro de Lima, Carlos Gouveia da Silva, e Jailson Henrique de Lima.
Presos em 11 de julho de 2008, os quatro PMs foram soltos em 19 de setembro, após o prazo da prisão temporária expirar. Em 6 de março de 2009, a juíza Ludmilla Silva aceitou a denúncia de homicídio qualificado contra os quatro, mas rejeitou o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público.
Na ocasião, a magistrada alegou que os policiais permaneciam na ativa e haviam sido inocentados no procedimento administrativo instaurado pelo Conselho de Disciplina da PM para apurar a conduta deles no caso.
Os PMs são acusados de ter assassinado Julio Cesar Andrade Roberto, em Nova Iguaçu. A audiência de instrução e julgamento, quando serão interrogadas testemunhas da acusação e da defesa dos réus, está marcada para 20 de julho.
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