terça-feira, 12 de julho de 2011

Carvoaria MMX do Eike Batista mantém empregados em situação de semi-escravidão

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O Ministério Público do Trabalho no Mato Grosso do Sul notificou na última sexta-feira a empresa MMX Metálicos Corumbá Ltda, indicada pelo procurador Cícero Rufino Pereira como propriedade do empresário Eike Batista, por graves irregularidades trabalhistas em uma carvoaria que seria uma de suas fornecedoras de carvão vegetal.

O flagrante de descumprimento das normas trabalhistas, de higiene e meio ambiente do trabalho ocorreu durante visitas técnicas realizadas para verificar a situação e funcionamento das fazendas que eram fornecedoras de carvão da empresa MMX Metálicos Corumbá Ltda.

Na carvoaria, além de empregados sem registro na carteira de trabalho e equipamentos de proteção individual, foram encontrados alojamentos precários, em desacordo com as normas ambientais. A caixa de água disponível no local estava vazia e suja. Sendo que fornos eram usados pelos empregados como alojamento.

Pelo Termo de Compromisso de Conduta firmado com o MPT, em agosto de 2008, a carvoaria, localizada na fazenda Maracujá, que já teve o nome de fazenda Dannemann, fornecia carvão à MMX e deveria, conforme previsão do TCC firmado, receber orientação e apoio técnico da MMX para funcionamento dentro das normas estabelecidas pela legislação trabalhista e ambiental.

No entanto, em nota, a empresa afirmou que "não opera mais no segmento siderúrgico, desde o final de 2008, deixando de consumir carvão vegetal há três anos, tornaram-se inaplicáveis as obrigações do citado Termo de Compromisso (TCC)".

A MMX afirma ainda que o TCC assinado estabelecia obrigações da empresa com seus próprios funcionários e os empregados de seus então fornecedores de carvão vegetal.

O TCC foi firmado em decorrência de irregularidades trabalhistas e ambientais constatadas nas carvoarias da MMX. Por meio do acordo, a empresa se comprometeu a pagar despesas e contratar equipe técnica para realizar diagnóstico das condições de trabalho e ambientais nas fazendas fornecedoras de carvão.


PS: Pois é, não gosto de pegar no pé do Eike Batista pois almejo que algum dia ele me empreste um jatinho; mas não dá para ficar alheio as condições ultrajantes que ele dispensa a seus funcionários carvoeiros enquanto arrota que é bilionário... Eike Batista deveria ter vergonha de se dizer rico à custas de sacrifício de desvalidos... Se Eike deixasse de dar o dinheiro que seu filho Thor Batista torra numa noite com quengas daria para comprar beliche para toda a peãozada tratada pior que os mendigos de Copacabana... Este tipo de cidadão só faz caridade para governador encontrar-se sorrateiramente com a namorada enquanto come o casco de infelizes que trata na ponta do rebenque... Infeliz, Eike, infeliz... Não deve acreditar que deverá prestar conta de seus atos nem na posteridade... Eu também não... Sou agnóstico... Será aqui mesmo... JS











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