Promoter é assassinada por causa de herança na Região Serrana do Rio
Ana Carolina Torres
Uma herança de R$ 60 mil foi a sentença de morte da promoter Bárbara de Oliveira Simões, de 36 anos. Ela foi assassinada e teve o corpo jogado num barranco. O crime aconteceu em Petrópolis, na Região Serrana, em março desse ano mas só foi descoberto meses depois. Para capturar o responsável, a 105ª DP (Petrópolis) deflagrou, nesta quinta-feira, a Operação Inimigo Oculto e conseguiu prender Vagner Moreira da Silva, de 25, filho de uma ex-caseira da promoter. Ele foi indiciado por roubo seguido de morte, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Se condenado, pode pegar uma pena de até 40 anos.
Bárbara — que morava sozinha numa mansão no bairro Castelo São Manoel, em Petrópolis — foi vista pela última vez no dia 29 de março. Mas seu desaparecimento só foi comunicado em 10 de maio pelo atual caseiro, que estranhou o fato de a patroa não aparecer em casa durante todo aquele tempo. A polícia começou a investigar e logo descobriu que, dias antes de sumir, a promoter havia recebido a primeira parcela da herança do avô, R$ 60 mil.
O dinheiro foi usado por ela para comprar um Hyundai i30. De olho no carro — avaliado em R$ 54 mil — Vagner, segundo as investigações, invadiu a casa de Bárbara, estrangulou-a e colocou o corpo no porta-malas. Em seguida, teria jogado o cadáver numa ribanceira na localidade de Sertão do Calixto, na zona rural de Paraíba do Sul.
O suspeito continou usando o carro da promoter e chegou a ser parado pela polícia e disse que levava o veículo para Rodoviária de Bingen, onde o entregaria a Bárbara. Ele foi liberado.
— Mas desconfiamos da história que o Vagner havia contato porque o carro estava com aparelho de som de alta potência instalado na mala. Ninguém que compra um carro daqueles vai querer danificá-lo instando um equipamento como aquele — contou o delegado Marcello Braga Maia, titular da 105ª DP.
Quebra de sigilo
A Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico de Vagner e a polícia passou a monitorá-lo. Os agentes também ouviram depoimentos de várias pessoas ligadas ao acusado e conseguiram localizá-lo numa obra em Ipaipava.
Segundo o delegado, Vagner confessou o assassinato, mostrando frieza. Ele contou, ainda, ter roubados cheques da vítima. Dois deles, nos valores de R$ 20 mil e R$ 10 mil foram compensados pelo banco.
No local onde ele disse ter jogado o corpo de Bárbara, foram encontrados ossos. Os restos mortais foram encaminhados para a perícia.
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Ana Carolina Torres
Uma herança de R$ 60 mil foi a sentença de morte da promoter Bárbara de Oliveira Simões, de 36 anos. Ela foi assassinada e teve o corpo jogado num barranco. O crime aconteceu em Petrópolis, na Região Serrana, em março desse ano mas só foi descoberto meses depois. Para capturar o responsável, a 105ª DP (Petrópolis) deflagrou, nesta quinta-feira, a Operação Inimigo Oculto e conseguiu prender Vagner Moreira da Silva, de 25, filho de uma ex-caseira da promoter. Ele foi indiciado por roubo seguido de morte, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Se condenado, pode pegar uma pena de até 40 anos.
Bárbara — que morava sozinha numa mansão no bairro Castelo São Manoel, em Petrópolis — foi vista pela última vez no dia 29 de março. Mas seu desaparecimento só foi comunicado em 10 de maio pelo atual caseiro, que estranhou o fato de a patroa não aparecer em casa durante todo aquele tempo. A polícia começou a investigar e logo descobriu que, dias antes de sumir, a promoter havia recebido a primeira parcela da herança do avô, R$ 60 mil.
O dinheiro foi usado por ela para comprar um Hyundai i30. De olho no carro — avaliado em R$ 54 mil — Vagner, segundo as investigações, invadiu a casa de Bárbara, estrangulou-a e colocou o corpo no porta-malas. Em seguida, teria jogado o cadáver numa ribanceira na localidade de Sertão do Calixto, na zona rural de Paraíba do Sul.
O suspeito continou usando o carro da promoter e chegou a ser parado pela polícia e disse que levava o veículo para Rodoviária de Bingen, onde o entregaria a Bárbara. Ele foi liberado.
— Mas desconfiamos da história que o Vagner havia contato porque o carro estava com aparelho de som de alta potência instalado na mala. Ninguém que compra um carro daqueles vai querer danificá-lo instando um equipamento como aquele — contou o delegado Marcello Braga Maia, titular da 105ª DP.
Quebra de sigilo
A Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico de Vagner e a polícia passou a monitorá-lo. Os agentes também ouviram depoimentos de várias pessoas ligadas ao acusado e conseguiram localizá-lo numa obra em Ipaipava.
Segundo o delegado, Vagner confessou o assassinato, mostrando frieza. Ele contou, ainda, ter roubados cheques da vítima. Dois deles, nos valores de R$ 20 mil e R$ 10 mil foram compensados pelo banco.
No local onde ele disse ter jogado o corpo de Bárbara, foram encontrados ossos. Os restos mortais foram encaminhados para a perícia.
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