sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Ênio Luiz Carnetti é indiciado por duplo homicídio duplamente qualificado
Do G1 RS
Polícia conclui inquérito e indicia suspeito de matar mulher e filho
Delegado Cleber dos Santos Lima encaminhou documento à Justiça do RS.
Bioquímico foi indiciado por duplo homicídio duplamente qualificado.
O inquérito policial que indicia o suspeito de matar a mulher, Márcia Calixto, e o filho de cinco anos na semana passada, na Zona Sul de Porto Alegre, foi enviado para a Justiça nesta última quinta-feira (2). O delegado responsável pela investigação, Cleber dos Santos Lima, confirmou ao G1 que o bioquímico de 46 anos foi indiciado por duplo homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e sem dar chances de defesa às vítimas.
O homem segue internado no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. Sob custódia da Susepe, ele se recupera de ferimentos após tentar o suicídio, conforme a polícia. Ele tentou se matar com uma faca na cena do crime, a própria casa da família, no Bairro Tristeza, na quarta-feira (25), antes de pular de uma ponte na BR-290, quando foi socorrido e levado ao hospital.
"Tão logo tenha alta, ele vai ser submetido a uma avaliação do Instituto Psiquiátrico Forense para, depois, ver se poderá ser encaminhado ao presídio", disse o delegado. A tendência é que ele seja levado para o Presídio Central de Porto Alegre.
Mãe e filho foram assassinados a golpes de facas dentro de casa. Os corpos foram encontrados no início da manhã de quinta-feira (26), após familiares que não conseguiam contato com Márcia chamarem a polícia.
A investigação policial aponta que, desconfiado de uma suposta traição, o marido invadiu o e-mail da mulher. "Esse foi o estopim pra essa tragédia familiar”, afirma o delegado. Em uma dos e-mails, Márcia relata que sofreu duas ameaças do marido e que tentava a separação. O bioquímico também deixou uma série de bilhetes na cena do crime admitindo que sentia ciúmes da mulher.
O suspeito foi ouvido informalmente pelo delegado no fim da manhã de quarta-feira (1) no Hospital de Pronto Socorro. Conforme Lima, o bioquímico aparentava perturbação e admitiu a autoria do crime. O relato, no entanto, não foi incluído na investigação porque ele optou por se manifestar oficialmente apenas em juízo.
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