quinta-feira, 19 de julho de 2012

Irmã do publicitário Ricardo Prudente de Aquino desmente argumento de PMs




Renan Truffi


A irmã de Ricardo Prudente de Aquino, morto por policiais militares na quarta-feira depois de fugir de uma abordagem na zona oeste de São Paulo, desmentiu nesta quinta-feira o argumento usado pelos PMs que mataram o publicitário. Após perseguição de 10 minutos, os três policiais envolvidos disseram que dispararam contra o Ford Fiesta da vítima porque confundiram o celular dele com uma arma. De acordo com Fernanda Aquino, 36 anos, o aparelho de telefone do irmão estava sem bateria.


"Acho muito estranha esta história, porque, antes de sair da casa de um amigo, ele ligou para avisar que a bateria do celular dele tinha acabado", afirmou, antes de negar também que ele carregasse maconha no carro. Os dois cabos e um soldado disseram ter encontrado 50 g da droga no veículo após revista.

Acompanhada da tia, Claudia Sacramento, 44 anos, Fernanda foi ao 14º DP, em Pinheiros, onde o inquérito foi instaurado, para fazer um boletim de ocorrência. Elas dizem que a família não recebeu até agora a carteira da vítima, que estava no carro quando ele foi morto. "A única coisa que entregaram foi o RG (documento de identidade) e o iPad", disse.

Fernanda também confirmou que um tenente da PM, que ela chamou de Gilberto Evangelista, foi pessoalmente à casa do publicitário para pedir desculpas aos familiares. Os três policiais foram presos em flagrante por homicídio doloso, quando há intenção de matar.






Um comentário:

  1. Pq afinal esse cara fugiu durante esse tempo todo da policia se ele não tinha nada a esconder?
    Que houve abuso de força policial houve, mas tbm muita imprudência da parte da vitima ao assumir esse comportamento suspeito, ainda mais sabendo o quão despreparados são os policiais de SP.

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