domingo, 22 de julho de 2012
André Sementile, 34 anos, morre após salto de base jumping em Rauma, Noruega
Guilherme Justino
Um esportista brasileiro morreu na quarta-feira enquanto praticava um salto de base jumping na região de Rauma, no norte da Noruega.
O corpo de André Sementile, 34 anos, foi cremado no local e as cinzas deverão chegar nos próximas dias a Santa Catarina, onde mora sua família.
Apesar de ainda não estar claro como ocorreu a morte, a irmã da vítima, Roberta Gasparotto, cogita que condições climáticas desfavoráveis tenham levado André a colidir contra algum obstáculo natural.
"O André era um cara bem consciente, todo mundo fala que ele era extremamente cuidadoso, sempre zelava pela vida do aluno. Nesse dia, ele estava saltando sozinho, por lazer, e o vento muito forte pode ter levado a esse salto fatal", disse Roberta ao Terra por telefone.
A família, que mora em Balneário Camboriú, no litoral catarinense, ficou sabendo da morte através de notícias em jornais locais.
Ao saber que um paraquedista havia morrido em um salto na quarta-feira, Roberta e seu pai, José Sementile, contaram com a ajuda de amigos para descobrir sobre a morte de André na Noruega.
O consulado brasileiro em Oslo acompanha o caso.
André Sementile praticava base jumping desde 2005 e estava na Europa como instrutor de saltos.
Ele começou a saltar de paraquedas em 1996, e desde então passou por diversos países como praticante e, posteriormente, instrutor do esporte.
Sementile tinha chegado à Noruega no final de junho com amigos e retornaria ao Brasil no próximo dia 24.
"O base jump é uma modalidade arriscada, há grande risco de colisão com objetos e a altura do salto é menor que no paraquedismo, mas o André era um profissional preparado e sempre foi consciente desses riscos", afirmou a irmã do esportista.
A decisão de cremar o corpo foi tomada pela família a fim de evitar longos trâmites burocráticos.
O processo está sendo acompanhado no local por um amigo do esportista.
O base jumping é em esporte que consiste no salto de penhascos, prédios, antenas e até mesmo pontes com o uso de um paraquedas apropriado para aberturas a baixas altitudes.
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