quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Ex-jogador Janken Ferraz Evangelista, 31, é condenado a 22 anos de prisão pela morte da ex-mulher, Ana Cláudia Melo da Silva
Folha
O ex-jogador Janken Ferraz Evangelista, 31, foi condenado nesta quarta-feira a 22 anos de prisão pela morte da ex-mulher, Ana Cláudia Melo da Silva, 18, em São Paulo. O crime ocorreu em 2009, quando a jovem foi assassinada a facadas, em casa.
O júri durou três dias, e a sentença foi lida por volta das 19h50, no fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo). Após o conselho de sentença entender que houve culpa, o juiz Marcelo Augusto Oliveira estipulou pena de 21 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado --motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima-- e um ano de reclusão por furto --por ter levado o celular da vítima após o crime.
O ex-jogador não poderá recorrer em liberdade, segundo decisão do juiz.
Na terça-feira (6), em interrogatório, Janken admitiu ter esfaqueado a ex.
A defesa do ex-jogador pedia que ele respondesse por "legítima defesa com excessos". Já a acusação pedia que ele respondesse por homicídio triplamente qualificado.
Ana Claudia foi assassinada com 14 facadas em sua casa, no dia 22 de março de 2009. A jovem foi encontrada morta no chão do banheiro de empregada do apartamento, na avenida do Cursino, com diversos ferimentos de faca no pescoço.
Após o crime, o ex-marido dela fugiu com o filho do casal --na ocasião com um ano e nove meses-- e foi preso três dias depois, na Bahia. Janken aguardava o julgamento no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Tremembé (147 km de SP).
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