domingo, 25 de dezembro de 2011
Delegado Clemente Draune da DH diz que não pode fazer perícia no Morro da Lagartixa, Costa Barros, porque 'é uma área muito perigosa'
Caroline Barros
A adolescente de 13 anos baleada na coxa, na madrugada deste domingo, durante um baile funk numa quadra no Morro da Lagartixa, em Costa Barros, Zona Norte do Rio, prestou depoimento durante 40 minutos na Divisão de Homicídios (DH). Moradora da comunidade, ela contou que saiu de casa entre 3h e 4h, escondida da mãe. Quando estava no baile, sentiu uma fisgada na coxa e, ao colocar a mão no local, viu sangue. Estava a caminho de casa quando caiu e foi socorrida por moradores da Lagartixa.
Quando o carro deixava a favela a caminho do Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, foi parado por um grupo de pessoas que avisaram que um menino também havia sido ferido e pediram que os moradores também o socorressem. O garoto morreu na unidade.
A menor informou aos agentes que escutou barulhos pouco antes de ser atingida, mas não soube dizer se era fogos ou tiros, porque a música estava muito alta. Ela disse, ainda, que não viu brigas na quadra e negou conhecer o menino baleado.
O delegado Clemente Draune, que está de plantão da DH, disse que não há como fazer uma perícia na quadra onde o baile aconteceu:
- É uma área muito perigosa e também o local já foi desfeito.
De acordo com ele, ninguém soube dizer de onde partiram os tiros. O corpo do menino - que aparenta 11 anos - permanece sem identificação no Carlos Chagas. Ele deve ser transferido ainda neste domingo para o Instituto Médico-Legal (IML).
- O primeiro passo é identificar o garoto, procurar família e amigos, e saber se realmente foi um caso de bala perdida - disse o delegado.
PS; Peraí delegado, na boa... Chama o Bope e vai até lá... Me liga que eu acompanho voces para fazer matéria aqui para o blog... Vou junto... Não pode é ficar por isto mesmo... Pegou muito mal a declaração... Polícia não pode ter medo de nada... Lógico que o local já foi desfeito, mas faz parte do script periciar o local do crime e conversar com testemunhas... Assim o senhor desmoraliza a instituição... Não pode... Chama a imprensa e fala que foi mal interpretado... Se fosse filho do Zveiter, este menino ainda não identificado, o senhor também não iria até a Lagartixa? ... Pegou mal, delegado... JS
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putz até delegado tem medo de morro ? então...
ResponderExcluirConheço o Dr. Clemente e tenho certeza de que foi maldade por parte da imprensa, que deturpa as informações. Ele trabalha na Divisão de Homicídios há quase um ano e nunca furtou-se a comparecer em nenhum local de crime, por mais perigoso que fosse.
ResponderExcluirO próprio Dr. Clemente poderia nos honrar com explicação por aqui...
ResponderExcluirSe ocorreu 'maldade por parte da imprensa' nada mais justo que lhe permitir destaque igual para justificativa...
Basta enviar que reproduzo, inclusive nos expondo se logo após ocorreu a tal perícia...
JS