domingo, 25 de dezembro de 2011
O crime sequencial do quarto poder contra Joanna Marcenal
A comoção popular é cíclica...
Oportunista...
E...
Manipulada...
Arquitetada nos meandros das redações oficiosas...
Por nossos macunaímas formadores de opinião...
Nossos heróis de araque...
Somos movidos pelo clamor midiático das notícias bombardeadas de forma desordenada porém calculista...
A evaporarem das primeiras páginas crimes horrorosos que nos esmigalham a alma...
Cometidos por parceiros escamoteados dos tres poderes abaixo...
Com assassinos torturadores de crianças abraçados a seus padrinhos funcionais e promotoras tiazonas gemeas com fita crepe pelos pés e mãos sobre fezes e urina manietados aos interesses coadjuvantes da imprensa paga com dinheiro de nossos impostos via sub publicidade oficial...
Cachorros, bombadas ou jogadores de futebol são arremessados ao topo da indignação como fantoches do grande circo sobre o esterco e serragem do picadeiro como nuvem de fumaça da impunidade..
Sem nenhum critério de seleção natural em trombetear informação relevante...
Interesses ou parcerias rezadas nas cartilhas dos manuais da subserviencia acocorada no genuflexório amedrontador 'sabe com quem está falando?'; sabe que horas são?' ...
Esmurram adentro do closet o tapete sujo do sangue esguichado dos inocentes...
Um tapetinho deste tamanhozinho, assim Ó, como diria André Rodrigues Marins...
Não existe imprensa livre...
Existem jornalistas comprados por caches elevados as alturas para vociferarem discurso conivente como nossos paladinos de merda...
Salvo alguns que resvalam no atrevimento de não se permitirem a voz do dono...
Na última vez que o assassinato e tortura de Joanna Marcenal foi citado na 'grande mídia', um apresentador da Record finalizou se desculpando por abordar o assunto...
Esta parte final de seu discurso foi retirado do vídeo disponibilizado na Rede...
- Desculpa, foi só um desabafo.
Ficou no ar que seu ponto eletronico desaconselhava a interferencia improvisada...
Pode ser...
Pode não ser....
Tomara que não...
Jorge Schweitzer
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