terça-feira, 3 de julho de 2012

Vídeo mostra soldado israelense armado de fuzil agredindo menino palestino Abd a-Rahman Burqan de 9 anos de idade em Hebrón Cisjordânia




Um vídeo registrado por um membro de uma ONG na cidade de Hebrón, na Cisjordânia, gera uma forte polêmica na imprensa de Israel e entre entidades de defesa dos direitos humanos.

Nas imagens, feitas na semana passada, dois soldados israelenses agridem um menino palestino de nove anos, identificado como Abd a-Rahman Burqan.

Ele corria pelas ruas da cidade quando foi segurado por um dos agentes que perguntou “O que faz aqui causando problemas?”.

Logo depois, um segundo homem uniformizado chutou o jovem.


- Vivo na região. Escutei um menino gritar e vi um soldado dar um chute na barriga dele. Quando a polícia se foi, fui ao encontro dele. Ele estava tão assustado que havia urinado nas calças – contou Raed Abu Rimle, autor das filmagens e membro da ONG B´Tselem, ao diário israelense “Yedioth Ahronoth”.

A organização é dedicada a documentar abusos contra a população palestina.


A cidade de Hebrón é ocupada por milhares de colonos judeus e patrulhada pelo Exército israelense constantemente.

A B’Tselem e outras organizações de direitos humanos locais denunciam diariamente abusos cometidos por militares israelenses ou colonos judeus em territórios palestinos ocupados.

A agressão ao menino chama a atenção por ter sido registrada em vídeo, e não pela gravidade do caso, segundo analistas.



2 comentários:

  1. Se não fosse o povo israelense o autor desses desmandos e violencias, há muito tempo a comunidade internacional já teria tomado alguma atitude para proteger os palestinos contra o massacre a que eles estão sendo submetidos.
    Mas parece que o mundo tem uma divida eterna com os judeus pelo que aconteceu no holocausto e a tudo isso assiste sem tomar atitude nenhuma.
    Isso sem falar no poderio economico e na influencia dos judeus nos governos do mundo todo.

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  2. Covardia das grandes, que nada justifica. Um adulto, treinado, armado, agredir uma criança. Se fosse ao contrário, eles fariam AQUELE discurso, começando com: "Os anti-semitas agrediram o nosso menino..."
    Posso imaginar o que diariamente ocorre, quando câmeras não estão presentes. Para um comportamento desses só sinto repúdio e vergonha.
    Maria S.

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