quarta-feira, 2 de maio de 2012

Psicanalista Campos Menezes afirma que chamou a moça do cinema do DF de 'descortês' que ela confundiu com 'Vá para África cuidar de orangotangos'




O médico psicanalista Heverton Octacílio de Campos Menezes, 62 anos, recebeu equipes de reportagem, por volta das 10h desta quarta-feira (2/5). Ele negou as acusações de discriminação racial contra a atendente Marina Serafim dos Reis, 25 anos, no último domingo (29/4). A Polícia Civil o identificou, através de imagens das câmeras de segurança de um shopping na Asa Norte, como o homem que teria disparado ofensas contra a funcionária do cinema após chegar atrasado e querer passar à frente de outros clientes.

Campos Menezes disse que em nenhum momento insultou a atendente. Alegou ter dito apenas que ela estava sendo “descortês”. “Não entendo por que a palavra ‘descortês’ causou tanto mal entendido”. Questionado pelo Correio por qual motivo então teria fugido correndo, já que as imagens feitas pelo circuito de câmeras do shopping mostravam claramente isso, ele respondeu que, por conta do nervosismo da funcionária, as pessoas que estavam na fila ficaram muito exaltadas e ficou com medo de um linchamento. “No Brasil é muito comum as pessoas, a polícia, matarem ou baterem. Quis apenas preservar a minha integridade física”, disse.

O médico disse que, nessa terça-feira (1°/5), voltou ao cinema para assistir ao filme e foi bem atendido por Marina Serafim. Ele guardou o comprovante do cinema e também jantou em um restaurante no shopping. “Não tenho nenhum preconceito contra afrodescendentes. Gosto da África e já visitei [o continente]. Respeito todas as etnias. As pessoas não são diferentes por causa da cor, absolutamente”, explicou.

Nesta manhã, ele foi intimado pela polícia e deve depor nesta quinta-feira (3/5), na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), às 11h.



PS: Ah, sim! Dr. Campos Menezes além de descortês ignora a diferença entre África, Ásia e Oceania... A Justiça além de puní-lo com indenização contra a atendente do cinema do DF bem que poderia lhe dar uma passagem só de ida para psicanalizar e pentear orangotangos em Bornéu... JS







3 comentários:

  1. Desculpe o vocabulário, mas quero que esse filho da puta responda pelo crime e seja CONDENADO.
    Pelo que vi não faltam testemunhas.

    Além de tudo o racista dá uma cusparada em todos nós com a pérola:

    “No Brasil é muito comum as pessoas, a polícia, matarem ou baterem. Quis apenas preservar a minha integridade física”.

    Não, seu filho da puta. Não é comum as pessoas matarem ou baterem. Não jogue a culpa da tua estupidez em cima dos outros.

    Otávio

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  2. Chamou a moça de "descortês", de "velhaca" e de "sacripanta". Ela que entendeu tudo errado, tão limitada, pobrezinha.

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  3. Além de toda a chinelagem que esse imbecil cometeu, ainda teve a cara de pau de dizer que a atendente tem problemas mentais e que influenciou as testemunhas, agora quando foi questionado sobre os outros 10 Boletins de Ocorrência contra ele, disse que não se lembra de nada... então quem é que tem mais problemas mentais??
    Boicote contra esse estorvo.
    Outra, obviamente esse marginal não tem condições, nem ética, nem moral alguma de ser médico (nem cidadão), no mínimo deveria perder o título de médico e professor universitário.
    Ele como PhD em psiquiatria deveria ser um poço de paciência e um exemplo de como se portar em sociedade.

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