quinta-feira, 24 de maio de 2012
Polícia já teria identificado atirador que matou Bárbara Quaresma Andrade Neves e procura Fiat Stilo onde estavam bandidos
Três homens que estavam em um Fiat Stilo prata abordaram Bárbara Quaresma Andrade Neves em frente ao prédio em que mora o namorado dela
Luana Cruz -
Landercy Hemerson -
As polícias civil e militar trabalharam juntas durante a madrugada e continuam as buscas na manhã desta quinta-feira pelo bandidos que mataram a estudante de relações públicas da PUC Minas, Bárbara Quaresma Andrade Neves, de 22 anos, durante uma tentativa de assalto na noite de quarta-feira, no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste de Belo Horizonte.
Por volta das 20h, três homens que estavam em um Fiat Stilo prata abordaram a jovem em frente ao prédio em que mora o namorado dela, na Rua Tabelião Ferreira de Carvalho. Um dos criminosos, armado, atirou na cabeça da estudante antes que ela saísse de seu Uno, placa HAN 8036. A jovem será velada e sepultada no Cemitério do Bonfim, na Região Noroeste da capital.
Segundo o comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel Rogério Andrade, um suspeito já foi identificado com a ajuda de uma testemunha e uma denúncia. Ele é o atirador que matou Bárbara com um disparo certeiro e já foi reconhecido por fotos por essa testemunha.
Outra pista das polícias é o veículo usado na fuga dos criminosos. As equipes levantaram todas as placas de Fiat Stilo roubados nos últimos dias e estão na caça desse carro. As equipes usam as pistas para fazer buscas na região do assassinato e na Região Metropolitana de BH.
O coronel pede o apoio da sociedade para denúncias pelo telefone 181. O carro dos criminosos está com um dano na traseira, porque durante o assalto o Uno de Bárbara bateu no veículo dos criminosos. Quem tiver informações sobre um Fiat Stilo com danos pode repassar informações para as polícias. De acordo com o Rogério Andrade, é necessária uma resposta imediata sobre esse crime.
O crime
O sogro de Bárbara, o pecuarista Ricardo Quaresma Costa, contou que a jovem estava na casa de uma amiga, no Cidade Nova, quando ligou para o filho dele, o gerente administrativo Gabriel Quaresma, de 25, com quem ela namorava havia seis anos. “Ela morava com a avó na Serra e aproveitou que estava perto para ver o Gabriel. Ouvi o barulho do tiro e quando desci vi meu filho desesperado, gritando que tinham matado a Bárbara”, contou o pecuarista.
Segundo ele, a estudante não reagiu ao assalto. “Meu filho estava entrando no carro dela quando chegaram os três homens em um Stilo que parou à frente. O Gabriel disse que a Bárbara ia sair quando tirou o pé da embreagem e o Uno se movimentou, atingindo o veículo dos bandidos. Nesse momento o homem que estava do lado dela atirou.”
A consultora de vendas Carolina Moura Quaresma, de 34, prima da estudante, desceu correndo da casa de sua mãe e ajudou a levá-la ao Hospital João XXIII. “Ela veio deitada no meu colo, dentro da viatura policial. No percurso parecia querer dizer algo, mas pedíamos que ficasse tranquila. Depois de uma hora da chegada dela ao hospital veio a notícia da morte”, relatou.
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Carolina disse que mora em Belo Horizonte há um mês, vinda de Águas Formosas, no Vale do Mucuri, e que está bastante assustada. “Vim para ficar perto de meus familiares que moram aqui, mas, depois dessa tragédia, não sei se continuo na cidade. Minha irmã já foi assaltada na mesma rua e agora mais essa violência, que vai deixar essa marca triste na família”, lamentou a consultora.
Na noite de quarta-feira, enquanto policiais militares e civis tentavam encontrar os bandidos, amigos e parentes se reuniam do lado de fora do HPS. A mãe da jovem, que mora em Teófilo Otoni, e o pai, de João Pessoa (PB), já haviam sido informados do crime e seguiam para Belo Horizonte.
Em nota, a PUC Minas lamentou profundamente a morte da estudante. "Nesse sentido, expressando solidariedade aos amigos e familiares da aluna, nos unimos ao sentimento de perplexidade e tristeza diante das circunstâncias brutais do ocorrido".
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