sexta-feira, 2 de setembro de 2011

André Rodrigues Marins e a sanha profana





Logo após o acidente do Legacy com a aeronave da Gol houve saque dos objetos das vítimas espalhados pela floresta...

Militares - os primeiros a chegar nos restos do avião - apontaram índios como culpados pelo sumiço de laptops, roupas, malas...

Na época a jornalista Monica Bergamo descreveu seu encontro com os acusados refazendo o caminho na mata...

Ainda existiam pedaços de peças de vestuário penduradas em árvores do local...

Silvícolas diziam que sequer tocam nas roupas dos mortos já que seus espíritos algum dia retornarão para resgatá-las...

Na cultura da floresta corpos e seus pertences são sagrados...

São a extensão de suas almas intocáveis...

A moderna sociedade desumana perdeu este natural senso de respeito...

Bandidos não se inibem em ultrajar cadáveres, enxovalhar suas memórias...

A sanha assassina não respeita a dor de familiares, amigos e desdenha da Justiça...

Não importa se a vítima seja até mesmo uma criança de cinco anos de idade que o destino lhe premiou como filha e ele devolveu a dádiva dentro de um caixão branco sem deixar que chegasse a conhecer não mais do que o amor incondicional de sua mãe e dos próximos que a Lei não permitiu protege-la...

Pôs bueno...

Ontem assisti o pai da menina morta com tiro acidental de pistola repetindo; 'eu sou o culpado, eu sou o culpado'...

Isto é atitude de um pai transfixiado pela perda...

André Rodrigues Marins jamais esboçou nenhuma emoção pela morte de Joanna Marcenal...

Registrou-se apenas suas frustradas tentativas de esconder o rosto; deboche; arrogancia e uma frieza cruel que sugere deformidade psicopata incurável...

Dentro em breve vou reproduzir por aqui todos os xingamentos e ameaças que os Marins me enviaram...

Todos...

Em um deles - logo após eu mostrar cenas do filme 'A Paixão de Cristo' e deixando a indagação aos juízes do Caso Joanna se aquilo igualmente era tortura sem intenção de matar - desdenharam com 'hahahahahahahahahaha, agora vc passou a acreditar em Jesus? Vc não é agnóstico? hahahahahahahaha. Tudo vai acabar em pizza!!! Isto aqui é Brasiiiiiiiiiiiiilll!!!'...

Atualmente...

Estamos averiguando em qual concurso público o André Marins foi aprovado como serventuário do TJ/RJ...

http://taxiemmovimento.blogspot.com/2011/08/andre-rodrigues-marins-passou-em.html

Se mais alguém tiver alguma informação pode me enviar por email ou comentário que terá sua identidade preservada...

Vamos refazer todos rastros...

Todo criminoso vai deixando pistas em sua trajetória testando o alcance da impunidade...

A quantidade incomum de mais de 100 processos do André Marins ainda parece pouco para o Judiciário que deveria ter tido a lucidez de expurgá-lo do quadro funcional do Forum do RJ...

Sem problemas...

Não temos pressa...

Nenhuma...

Realmente sou agnóstico...

Completamente...

Só me basta a Justiça executada por aqui mesmo...

Joanna demarcou seu clarão que temos obrigação de reproduzir o eco fulgurado até que a Justiça perceba...

Todos seus familiares saborearam com toda intensidade a chance de demonstrar a extensão do tamanho enorme do amor por Joanna...

Não existe nenhuma razão para frustação pelo que não lhes permitiram...

As fotos de Joanna ao lado da Dra. Cristiane Marcenal são como sinais gráficos representando o som em fonograma de La Pieta...

O destino incompreensível providenciou a Via Crucis da Paixão e Morte de Joanna...

Mas...

Dentro em breve as filhas do barnabé serventuário judicial André Rodrigues Marins e da vendedora de automóveis usados Vanessa Maia Furtado chegarão a adolescencia e saberão da barbárie que que seus pais foram capazes de infringir a meia-irmã Joanna Marcenal manietada pelo pai por fita crepe pelos pés e mãos sobre fezes e urina...

As filhas e netos do bagrinho André Rodrigues Marins e da negociante de guaribas Vanessa Maia Furtado localizarão farto material na Internet reproduzindo a indignação da sociedade contra os vários assassinatos que se permitiram de Joanna Marcenal...

Algum dia uma das filhas perguntará para André Marins:

- Pai, por quê você matou Joanna?

Nem tenho muita certeza se prefiro que André Rodrigues Marins purgue sua demência atrás das grades...

Solto pelas ruas nos permitirá identificá-lo com tatuada cruz torta na testa dos bastardos inglórios...

Sua sentença está estabelecida ad eternum independente de juizes...

Todos que tentarem incensá-lo apenas adesivarão suas biografias ao crime que sacrificou Joanna Marcenal...

André Rodrigues Marins se tornou prisioneiro de si mesmo...

A cada vez que tentar dormir lembrará de cada um de nós...

Cravamos em sua alma suja a marca de todos seus demônios...



Jorge Schweitzer



3 comentários:

  1. Qualquer pai ou mãe quando vê um filho em perigo...faz qualquer coisa para protegê-lo, liga desesperado para todos que possam ajudar (o que não aconteceu no caso de Joanninha). Qualquer pai que veja sua filha morrendo, se desespera, quer ficar junto, quer proteger, e não desaparecer. Qualquer pai que tenha sua filha morta, quer estar junto para se despedir, abraçar, não deixa-la partir. Qualquer pai jamais teria a preocupação de somente se defender e sim gritaria por Justiça! Procuraria culpados...Se tudo é tão diferente, alguma coisa tá errada, não é!!! Eu ...que não conhecia Joanna, gostaria de tê-la abraçado, protegido, limpado, aquecido,cuidado...
    JOANNA VIVA PARA SEMPRE!!!

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  2. Nunca será demais repetir o que o anônimo escreveu.
    Um pai que ama e se preocupa com sua filha ou filho jamais, jamais, jamais deixaria a menina amarrada e sem forças sobre a sujeira sem se desesperar, sem correr para um hospital, sem ligar para a mãe imediatamente, sem pedir ajuda de todas as formas. Qualquer ser-humano pai/mãe faria isso. A não ser que existisse a clara intenção de ferir, de destruir.

    Isso é crime de assassinato em qualquer país MINIMAMENTE JUSTO.

    Sempre, absolutamente sempre que me deparo com a notícia da tortura de Joanna fico me perguntando como é possível que o criminoso esteja solto e nem será levado à juri popular. Sei que vivemos num país corrompido, mas nessas horas vejo que a podridão humana não tem limites.

    Otávio

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  3. Caro Jorge,porque não postou o meu comentário?
    Atenciosamente:

    Gabi

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