quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Mundo em Movimento













Postado por Jorge Schweitzer às 21:35
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Um comentário:

  1. Anônimo12 de agosto de 2011 às 03:24

    São três da manhã, São Paulo, madrugada de sexta-feira. Por alguma razão passeio pela internet no meio da insônia. Leio a notícia logo abaixo sobre o assassinato de uma juíza séria e corajosa.

    Não tenho mais esperanças que haverá justiça nesse Brasil. Os honestos vão sendo dizimados pelos bandidos. A corrupção vai vencendo, a violência é total. É um país sujo de sangue e que cheira a lixo.
    Os governos estão mais preocupados em dizer que os estádios de futebol ficarão prontas para mais um show de circo. Enquanto isso nossa população rasteja.
    Aos Domingos, legiões de brasileiros entram nas igrejas para a injeção semanal de ilusão e submissão. Desculpem, somos todos responsáveis por esse país nefasto. Aceitamos o país tal como ele é.

    Os assassinos que esse blog sempre combateu corajosamente dificilmente irão pra cadeia. Nos lugares de juízes sérios, colocam marionetes, fantoches sem o menor caráter. E assim continuará por muito tempo. Lamento profundamente.
    Otávio

    Notícia do Globo:
    A juíza Patricia Acioli, da 4ª Vara Criminal, de São Gonçalo, foi assassinada no início da madrugada desta sexta-feira quando chegava em casa, em Piratininga, Niterói. Segundo testemunhas, dois homens numa moto efetuaram os disparos antes mesmo que ela saísse do carro.

    Patricia Acioli era conhecida por uma atuação dura contra a ação de grupos de extermínio na região. Policiais do 7º BPM (São Gonçalo) denunciados por homicídio em casos que foram registrados, inicialmente, como autos de resistência, seriam julgados pela juíza, que era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo desde 1999. Ela era a única que julgava processos de homicídio — e crimes correlatos — na cidade. Conhecida pelo rigor na hora de inquirir os réus e por dar celeridade aos processos, ela considera o crime cometido por um policial durante o serviço mais grave que o praticado por um cidadão comum.

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