domingo, 14 de agosto de 2011

Juiza Elizabeth Louro decreta prisão de Antonio Passos Costa de Oliveira, assassino confesso do português Rolando Manuel Morgado Simões Palma






Marcelo Gomes

A juíza Elizabeth Louro, do 4º Tribunal do Júri da Capital, decretou nesta quinta-feira passada a prisão preventiva do advogado Antônio Passos Costa de Oliveira, de 61 anos, assassino confesso do engenheiro português Rolando Manuel Morgado Simões Palma, de 49 anos. A vítima era namorado da ex-mulher do assassino, a advogada Regina Maria d’Ávila de Oliveira, de 48 anos, que foi baleada de raspão na cabeça. Ela passa bem. O filho de Antônio e Regina, de 13 anos, presenciou o crime.

O crime ocorreu no início da manhã do último dia 2, na Rua Afonso de Taunay, na Barra da Tijuca, a cerca de 200 metros da Divisão de Homicídios (DH). Antônio foi preso em flagrante por agentes da DH, minutos após o crime, enquanto tentava fugir a pé.

A magistrada também recebeu a denúncia do Ministério Público contra Antônio, acusado de homicídio e tentativa de homicídio duplamente qualificados, além de porte ilegal de arma. A juíza também determinou que a Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) transfira o réu para um presídio compatível com a prisão especial, já que ele possui diploma de curso superior.

Em sua decisão, a magistrada escreveu que “aos olhos a necessidade da cautela, não só para assegurar a tranquilidade do depoimento da ex-mulher do acusado, também vítima nestes, como também como forma de garantir sua integridade física, haja vista o histórico de ameaças e de violência noticiado contra ela. Não seria demais concluir, ainda, que tal comportamento por parte do acusado em relação a sua ex-mulher poderá perfeitamente influir também no ânimo das outras testemunhas arroladas nesta ação penal. De igual modo, a ordem pública está a merecer resguardo, haja vista o modus operandi de que se valeu o acusado, que fez disparos contra as vítimas em plena luz do dia, estando elas em companhia do filho menor do próprio acusado, com isto demonstrando ele claro desequilíbrio emocional e desprezo à vida humana, a comprometer seriamente a segurança da comunidade”.



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