quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Adriana Ferreira de Almeida, a Égua Loira viuva da Megasena, irá a Juri Popular




Marcelo Gomes

Quatro anos e meio após o assassinato do milionário Renné Sena, em Rio Bonito, a ex-cabeleireira Adriana Ferreira Almeida, viúva do ricaço e acusada de ser a mandante do crime, vai sentar no banco dos réus. A juíza Roberta dos Santos Braga Costa, da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito, marcou para 4 de outubro, às 10h, o júri popular de Adriana e outros três réus. São eles: a personal trainer Janaína Silva de Oliveira, e os PMs Marco Antônio Vicente e Ronaldo Amaral de Oliveira, o China. Todos aguardam o julgamento em liberdade.

Advogado de Adriana, Jackson Rodrigues disse que não descarta a possibilidade de recorrer para adiar o júri.

— Ainda não tomei ciência da decisão da juíza. Mas havia várias questões que prejudicam a lisura do processo que precisam ser analisadas antes da marcação do julgamento. Por exemplo, as testemunhas do Ministério Público foram arroladas pela assistência da acusação, e não pelo MP. Isso é ilegal, porque assistente não é parte no processo. Se meus recursos não foram acolhidos pela juíza, vou recorrer para adiar o júri — disse Jackson.

Segundo a denúncia do MP, Adriana teria mandado matar Renné para ficar com sua herança, já que o milionário pretendia excluí-la de seu testamento ao descobrir que estava sendo traído.

O crime teria sido cometido pelo ex-PM Anderson Sousa, e pelo motorista Ednei Gonçalves. Ambos foram condenados a 18 anos de prisão em julho de 2009 e estão na cadeia.


Janaína, então mulher de Sousa, fez a ponte entre ele e Adriana, a mandante. Marco Antônio teria planejado o assassinato. Já Ronaldo teria emprestado a moto utilizada pelos assassinos no crime.

Ganhador de R$ 52 milhões na Mega-Sena em 2005, Renné foi executado a tiros em 7 de janeiro de 2007, num bar na Estrada de Lavras, em Rio Bonito.

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