sábado, 2 de outubro de 2010

Recado de uma amiga...

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Jorge,

Não foi um puxão de orelha não... foi só um carinho de quem gosta do que lia e tá te estranhando - rssss.

Quando penso nessa pequena boneca, sofro, pois como falei tenho 02 riquezas aqui... dou minha vida... penso nelas todos os dias, todos os momentos.
Mas o que nos adianta tanto ódio? Ele embassa a nossa visão, o nosso raciocínio... ele cega! Isso apenas irá nos tornar tão ruins quanto quem provocou essa maldade terrível.
É preciso sim cobrar uma posição urgente!
Quem é, ou quem são os responsáveis pela partida tão precoce dela?
Mas quando penso nas meninas, na Joanna, em tantas crianças, não consigo pensar em ódio, ainda que a barbárie, como disse a Srª Cristiane, esteja aí a nos rondar. Quando penso nesses tesouros me vem ao coração uma melancolia misturada a nostalgia da pureza das crianças, da Joanna, que tão pouco ficou entre nós. Olho pras fotos dela aí pela net e vejo, saudade e tristeza sim, mas vejo esperança, necessidade de amar mais e mais. Joanna tem me ensinado muitas coisas: como diria Renato Russo... "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Porque se você parar pra pensar, na verdade não há."
Me ensina a dividir... a ceder... a confiar.
Me ensina amor, respeito, temor a Deus e senso de justiça, pois eu acredito nela.
E também tenho pensado em quantas crianças estão livres das mãos de falsos médicos porque a Joanna as libertou.
Ela se foi tão pequena... mas nos deixa grandes lições pela sua vida... Me ensina mais que muitos "sábios" legalistas e fariseus por aí - rsss.
Me apego nisso pra não me dezesperar e não me cegar.
Vi em um perfil do Orkut uma foto da Joanna com um trecho de uma música, que traduz todo meu sentimento. Lá dizia: "Chega de saudade. A realidade é que sem ela não há paz, não há beleza, é só tristeza e a melancolia que não sai de mim... não sai de mim... não sai!"
Que a justiça venha tirar essa tristeza da família e melancolia do nosso coração.
Abraços.
















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