Ivan Lins, vítima de assalto, quer deixar o Rio de Janeiro...

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“Quero levar minha família junto. São 30 anos de falta de governo, de crescimento da violência, de corrupção, de tráfico. Não tenho mais prazer em morar no Rio de Janeiro”...

“Não podemos sustentar o tráfico de drogas. Há uns dez anos eu demiti dois músicos que usavam drogas, pois é isso que alimenta essa violência pela qual eu e minha mulher passamos”...

“Eram quatro homens, garotos, que não têm nenhuma perspectiva de futuro. Eles nos fecharam e três saíram do carro, fortemente armados. Um ficou na estrada, sinalizando para os carros que vinham trás de nós pararem”...

“Os outros dois vieram em nossa direção, um de cada lado. Eles usam a tática da agressividade, pois querem que você saia logo do carro. Berrando, um deles encostou a pistola na cabeça da Valéria, que estava dirigindo. Ele começou a puxá-la, e ela ainda não tinha soltado o cinto de segurança”...


“É muito rápido. O que veio do meu lado estava com uma arma grande, poderosa. Eu fiquei numa espécie de transe, um robô”...

“O cara foi mais estúpido com a Valéria. Depois que eles foram embora, ela descarregou toda a violência que tinha acabado de sofrer e começou a chorar e gritar no meio da rodovia"...


Ivan Lins, assaltado por homens armados na Rodovia Rio-Teresópolis nesta terça-feira