quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Jader Marques, advogado de Elissandro Spohr, entra com pedido de liberdade para seu cliente





Advogado requer liberdade de dono de boate no RS e diz que vistoria paga aos bombeiros não foi feita 


Janaina Garcia 
Do UOL, em São Paulo 

A defesa do empresário Elissandro Spohr, sócio na boate Kiss, de Santa Maria (301 km de Porto Alegre), apresentou na tarde desta quarta-feira (30) à Justiça local pedido de liberdade e documentos que comprovariam o pagamento de taxas de prevenção a incêndio sem que, contudo, a vistoria tivesse sido realizada pelo Corpo de Bombeiros. 

 De acordo com o advogado, foram apresentados ao juízo comprovantes de pagamento de ao menos duas taxas ao Corpo de Bombeiros em outubro do ano passado. 

Segundo ele, o alvará vencera em 10 de agosto e, em setembro, o estabelecimento foi notificado pelos bombeiros a regularizar a situação. 

 "Pudemos comprovar todo o processo de regularização, com o pagamento de guias de R$ 58 da vistoria e R$ 250 da revisão dos extintores. Mas os bombeiros não foram, e não só admitem como apresentaram essas cópias das guias pagas", disse. 

"E como sabemos que é normal essa demora em se fazer a vistoria, foi algo que ficou pendente; já vimos casos em que o estabelecimento esperou meses até ela ser realizada". 

 Marques declarou ainda ter pedido depoimentos de fornecedores que atestariam que as câmeras do circuito interno da boate estavam inoperantes "há meses" foram argumentos para se pedir a liberdade de Spohr. 

Esta semana, o Ministério Público defendeu que a não localização dessas imagens, em mandado de busca e apreensão, caracterizariam manipulação ou omissão de provas, o que daria elementos para a prisão temporária. 

"Pedimos ainda que a polícia colete imagens de um circuito interno de TV de um estacionamento em frente à boate – por elas, será possível ver que a casa não estava superlotada, e sim, com um público entre 600 e 650 pessoas", afirmou.



PS: Convém reavivar o resoluto advogado Jader Marques que existem mais de 230 cadáveres  e que estas memórias devem ser preservadas com respeito e que o amplo direito de defesa não esbarre em menosprezar nossa inteligência nem a extensão da tragédia... Por favor, Dr. Jader Marques, não se exceda nos argumentos ardiolosos da defesa para não potencializar a repulsa contra seu cliente... Jorge Schweitzer







3 comentários:

  1. Bah, seu comentário ao final do texto, era tudo o que eu queria dizer e não achava as palavras certas... Parabéns!

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  2. Gente, toda vez que leio argumentação de advogado de defesa de gente sórdida, faço três vezes o sinal da cruz e agradeço a Deus por ter outra profissão. E não venha qualquer sujeito me falar, que ele só está fazendo o trabalho dele em defender um cidadão. Os mais de 200 mortos, não tiveram a mínima chance de defesa. Putz, para os familiares, mais essa punhalada nos corações já tão feridos. Injustiça.

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  3. Concordo plenamente com as palavras ditas, e aproveito para declarar que o presente advogado é capaz de ser ardiloso a ponto de provocar mais raiva e descontentamento na população e da própria ordem dos Advogados.

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