domingo, 8 de janeiro de 2012
Hostels do Rio de Janeiro
IGOR OLSZOWSKI
Folha Verão
Os olhos do mundo estão voltados para a capital carioca.
A Copa do Mundo, o Rio+20 e os Jogos Olímpicos impulsionam a abertura de hostels com perfis diversificados.
Projetos audaciosos de design, serviço de qualidade e proximidade de favelas são algumas características desses empreendimentos.
O Rio de Janeiro é a cidade do Brasil com maior número de albergues, cerca de 65.
E, mesmo comparada a outras capitais do mundo, a posição carioca é boa: Londres, cerca de 90; Berlim, 80; Barcelona, 60; Roma, 45; Paris, 20, de acordo com o site Hostelworld.com.
Mas a cidade ainda tem fôlego para mais leitos nesse segmento.
Pelo menos dez novos empreendimentos deverão ser abertos até o ano que vem, segundo o subsecretário estadual de Turismo, Aldir Santana, 51.
Para Guilherme Lobos, 24, do Books Hostel, localizado no centro, o mercado ainda tem um déficit.
Ele abriu o albergue há pouco mais de um ano e já sente uma carência no setor.
"Quando temos um overbooking, a gente passa um sufoco para achar alguma cama disponível durante o final de semana para o nosso hóspede", comenta.
De olho nesse filão, o empresário Fábio Battistella, 34, e outros três sócios inauguram neste mês o ".oZtel", no bairro do Humaitá.
Eles investem num projeto que une design, gastronomia e eventos culturais.
EXPERIÊNCIA
Os novos empresários trazem na bagagem a experiência do exterior para aprimorar a qualidade do serviço carioca. Breno Novaes, 32, do Z.BRA Hostel, crê que os serviços são muito amadores.
"Desde o táxi até a água de coco, o turista ainda pode sofrer um abuso por parte do comércio local. Em alguns casos, parece que ainda estamos nos anos 70. Nós trabalhamos com táxis cadastrados e fornecemos todas as dicas aos nossos hóspedes."
Alguns albergues encurtam o laço entre o turista e a favela carioca.
Segundo Luís Selva, 36, do Vidigalbergue, próximo ao Vidigal, os hóspedes entram em contato com a realidade do povo brasileiro.
"Na comunidade, as pessoas são muito carismáticas e prestativas. Todo mundo fala bom dia e boa tarde e o europeu adora isso. Anda tranquilo pela favela e ainda curte o baile funk", diz.
PS: Pretendo ampliar a divulgação de hostels aqui do Rio de Janeiro, com preço, localização, fotos, vídeos... Vamos ver se sobra tempo... JS
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Muito interessante! Gostaria de saber mais, conheceer lugares... uma opção há mais para turismo, mesmo nacional!
ResponderExcluirSeria uma excelente iniciativa! Gostaria de visitar o Rio novamente com toda a minha família.
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